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PT do PR define ações de pré-campanha de Gleisi

Ministra deve deixar o cargo no início de fevereiro e ceder lugar ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante

Gleisi Hoffmann: ministra-chefe da Casa Civil é uma das pré-candidatas ao governo do Paraná (Elza Fiuza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 18h11.

Brasília - Integrantes da cúpula do PT no Paraná definiram nesta sexta-feira, 24, em Curitiba, algumas ações que deverão ser implementadas pelo partido para dar início à pré-campanha da chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann , ao governo do Estado. Gleisi deve deixar o cargo no início de fevereiro e ceder lugar ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. De acordo com integrantes do partido, ela deve ficar em Brasília nos próximos dias para se dedicar à transição do posto.

Na primeira semana de fevereiro, Gleisi deve fazer, entretanto, um primeiro teste de popularidade realizando corpo a corpo com populares no Show Rural, em Cascavel, tradicional evento da região que abre o calendário anual de feiras agrícolas. Além dos grandes eventos do Estado, a chefe da Casa Civil da Presidência da República deve percorrer em fevereiro as cidades participando de plenárias. Na ocasião, Gleisi deve ecoar o discurso de que "as grandes obras do Paraná foram feitas com recursos do governo federal".

A gestão do atual governador Beto Richa (PSDB), que deve tentar a reeleição, também será alvo de crítica por parte dos petistas. "Agora é hora de mobilizar, viajar pelo Estado e mostrar que a falta de gestão e comando do atual governador nos levou a uma situação inédita em que não se consegue nem pagar a folha do Estado", disse o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT), que participou do encontro desta sexta-feira no Estado. "O debate sobre a gestão do Richa não é o mote da campanha, mas um tema que se impõe. Ele começou com o debate de choque de gestão e quebrou o Estado", disse o presidente estadual do PT, Enio Verri.

Também está no radar dos petistas a ampliação do leque de alianças no Paraná. Caso o PMDB não lance um candidato próprio a governador, a vaga de candidato a vice-governador será oferecida. Para o Senado, as negociações são em torno do PDT, que deve indicar o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias. Caso a aliança com o PDT não ocorra, a alternativa para o Senado é o nome de Vargas. "Temos a tarefa de ampliar a aliança e tentar reproduzir no Paraná a aliança realizada no âmbito nacional", ressaltou Verri.

A reunião da cúpula estadual do PT foi acompanhada pelo publicitário Oliveiros Marques. Ele deve assumir a coordenação de Comunicação e Marketing de Gleisi. Marques acompanha a chefe da Casa Civil da Presidência nos últimos anos e foi responsável pelas campanhas vitoriosas dos prefeitos de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), Luiz Marinho (PT).

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Brasília - Integrantes da cúpula do PT no Paraná definiram nesta sexta-feira, 24, em Curitiba, algumas ações que deverão ser implementadas pelo partido para dar início à pré-campanha da chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann , ao governo do Estado. Gleisi deve deixar o cargo no início de fevereiro e ceder lugar ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. De acordo com integrantes do partido, ela deve ficar em Brasília nos próximos dias para se dedicar à transição do posto.

Na primeira semana de fevereiro, Gleisi deve fazer, entretanto, um primeiro teste de popularidade realizando corpo a corpo com populares no Show Rural, em Cascavel, tradicional evento da região que abre o calendário anual de feiras agrícolas. Além dos grandes eventos do Estado, a chefe da Casa Civil da Presidência da República deve percorrer em fevereiro as cidades participando de plenárias. Na ocasião, Gleisi deve ecoar o discurso de que "as grandes obras do Paraná foram feitas com recursos do governo federal".

A gestão do atual governador Beto Richa (PSDB), que deve tentar a reeleição, também será alvo de crítica por parte dos petistas. "Agora é hora de mobilizar, viajar pelo Estado e mostrar que a falta de gestão e comando do atual governador nos levou a uma situação inédita em que não se consegue nem pagar a folha do Estado", disse o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT), que participou do encontro desta sexta-feira no Estado. "O debate sobre a gestão do Richa não é o mote da campanha, mas um tema que se impõe. Ele começou com o debate de choque de gestão e quebrou o Estado", disse o presidente estadual do PT, Enio Verri.

Também está no radar dos petistas a ampliação do leque de alianças no Paraná. Caso o PMDB não lance um candidato próprio a governador, a vaga de candidato a vice-governador será oferecida. Para o Senado, as negociações são em torno do PDT, que deve indicar o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias. Caso a aliança com o PDT não ocorra, a alternativa para o Senado é o nome de Vargas. "Temos a tarefa de ampliar a aliança e tentar reproduzir no Paraná a aliança realizada no âmbito nacional", ressaltou Verri.

A reunião da cúpula estadual do PT foi acompanhada pelo publicitário Oliveiros Marques. Ele deve assumir a coordenação de Comunicação e Marketing de Gleisi. Marques acompanha a chefe da Casa Civil da Presidência nos últimos anos e foi responsável pelas campanhas vitoriosas dos prefeitos de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), Luiz Marinho (PT).

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