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PT de PE entra com representação no TSE contra Campos

A legenda pede que o tribunal aplique punição ao político por propaganda antecipada

Eduardo Campos: a representação traz trechos do jornal Folha de Pernambuco que comprovariam "o intuito eleitoral das publicidades" do governador (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 09h22.

São Paulo - O diretório estadual do PT entrou com representação contra o presidenciável Eduardo Campos (PSB) por suposta realização de campanha eleitoral antecipada. Segundo nota publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legenda pede que o tribunal aplique "punição ao político por propaganda extemporânea".

O PT alega, na representação, que o jornal Folha de Pernambuco publicou, em 21 de março, "diversas propagandas eleitorais subliminares ao representado Eduardo Campos, exaltando sua imagem pessoal expressamente, enumerando suas realizações políticas de forma clara, pedindo implicitamente votos e referindo-se ao atual governador como exemplo de gestor, projetando-se a sua ascensão política em nível nacional com a pré-candidata Marina Silva".

A representação traz ainda trechos da publicação que comprovariam "o intuito eleitoral das publicidades". Uma das matérias apresentadas na ação fala do desempenho de Campos enquanto governador de Pernambuco: "o acúmulo de bons resultados verificados ao longo dos quase oito anos do governo Eduardo Campos transformou o socialista em uma referência nacional para o enfrentamento de problemas que aparecem perpetuados no Brasil. Os altos índices de aprovação credenciaram o pernambucano a candidatar-se à Presidência da República".

"Pela legislação em vigor, a propaganda eleitoral somente poderá ser feita a partir do dia 6 de julho do ano da eleição. A Lei prevê multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ao responsável e o seu beneficiário, caso este tenha conhecimento prévio da mesma.", diz a nota do TSE.

Campos deixa hoje o governo pernambucano, 7 anos e 3 meses após tomar posse do cargo. Ele assinou na quinta-feira, 3, a carta renúncia. A transmissão do cargo para o vice, João Lyra Neto (PSB), está marcada para as 17 horas desta sexta-feira, no Palácio do Campo das Princesas.

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O PT alega, na representação, que o jornal Folha de Pernambuco publicou, em 21 de março, "diversas propagandas eleitorais subliminares ao representado Eduardo Campos, exaltando sua imagem pessoal expressamente, enumerando suas realizações políticas de forma clara, pedindo implicitamente votos e referindo-se ao atual governador como exemplo de gestor, projetando-se a sua ascensão política em nível nacional com a pré-candidata Marina Silva".

A representação traz ainda trechos da publicação que comprovariam "o intuito eleitoral das publicidades". Uma das matérias apresentadas na ação fala do desempenho de Campos enquanto governador de Pernambuco: "o acúmulo de bons resultados verificados ao longo dos quase oito anos do governo Eduardo Campos transformou o socialista em uma referência nacional para o enfrentamento de problemas que aparecem perpetuados no Brasil. Os altos índices de aprovação credenciaram o pernambucano a candidatar-se à Presidência da República".

"Pela legislação em vigor, a propaganda eleitoral somente poderá ser feita a partir do dia 6 de julho do ano da eleição. A Lei prevê multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ao responsável e o seu beneficiário, caso este tenha conhecimento prévio da mesma.", diz a nota do TSE.

Campos deixa hoje o governo pernambucano, 7 anos e 3 meses após tomar posse do cargo. Ele assinou na quinta-feira, 3, a carta renúncia. A transmissão do cargo para o vice, João Lyra Neto (PSB), está marcada para as 17 horas desta sexta-feira, no Palácio do Campo das Princesas.

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