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PT apoia adiamento dos trabalhos da CPI do Metrô

Até a noite de ontem, petistas davam como certa a eleição de Suplicy para presidente do grupo e do deputado Renato Simões (PT-SP) para relator

Eduardo Suplicy: ele deixou claro que estava presidindo reunião de forma provisória (Geraldo Magela/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 17h12.

Brasília - Sob protestos do PSDB, a CPI mista do Metrô foi instalada na tarde desta quarta-feira em reunião presidida pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

Após a instalação, no entanto, a situação se inverteu e o PT começou a defender a postergação dos trabalhos.

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Até a noite de ontem, petistas davam como certa a eleição de Suplicy para presidente do grupo e do deputado Renato Simões (PT-SP) para relator, um cargo considerado chave, uma vez que tem a incumbência de definir o cronograma dos trabalhos da comissão. Nesta quarta, no entanto, o PMDB cobrou mais espaço.

Dado o impasse, Suplicy deixou claro que estava presidindo a reunião de forma provisória, até que o titular do cargo fosse eleito.

Dono da maior bancada do Senado , o PMDB indicou para a vaga o senador João Alberto (PMDB-MA), que alegou uma "urgência" para viajar ao seu estado e não comparecer à reunião.

Após discutir com o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que alegaram falta de quórum para considerar inválida a instalação da CPI, Suplicy passou a tentar soluções para eleger ainda nesta quarta presidente, vice e relator.

Mas partiu de seu próprio partido uma proposta de adiamento da eleição.

"Não acredito que vamos ter uma solução em 15 minutos ou em 1 hora", disse o senador Wellington Dias (PT-PI).

A eleição do comando da CPI ficou marcada para 2 de setembro, às 14h. Após anunciar essa data, Suplicy passou a ouvir protestos da oposição.

"Vossa excelência está encerrando a sessão com voto contrário do PSDB", disse Flexa Ribeiro, que poucos minutos antes pedia que a reunião nem fosse inaugurada.

"O senhor imaginou os jornais do país todo dizendo que o PT quis essa CPI e afrouxou?", questionou o deputado Fernando Francischini (SDD-PR), que se propôs disputar a presidência do grupo contra João Alberto. A relatoria da comissão também ficou indefinida.

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