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PT afirma, em nota, que Toffoli cedeu a "motim judicial" com viés político

"A decisão tomada às pressas e com precária base institucional, demonstra claramente o alinhamento da Presidência do Supremo", diz nota do partido

Josê Antônio Dias Toffoli: presidente do STF teria cedido a um "motim judicial" (Valter Campanato/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 15h36.

Última atualização em 20 de dezembro de 2018 às 15h37.

São Paulo - O PT afirmou, em nota da Executiva Nacional da legenda, que o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Dias Toffoli, cedeu a um "verdadeiro motim judicial" com "viés político-partidário" ao derrubar uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello que abria caminho para soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , na quarta-feira, 19.

"Ao revogar, de forma sem precedentes, a liminar do ministro Marco Aurélio, o presidente do STF, Dias Toffoli, cedeu a um verdadeiro motim judicial, com um claro viés político-partidário. A decisão tomada às pressas e com precária base institucional, demonstra claramente o alinhamento da Presidência do Supremo, desde Carmen Lúcia, com soluções autoritárias que atendem ao objetivo de calar a voz de Lula no cenário político brasileiro", diz a nota do partido.

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"Ao revogar, de forma sem precedentes, a liminar do ministro Marco Aurélio, o presidente do STF, Dias Toffoli, cedeu a um verdadeiro motim judicial, com um claro viés político-partidário. A decisão tomada às pressas e com precária base institucional, demonstra claramente o alinhamento da Presidência do Supremo, desde Carmen Lúcia, com soluções autoritárias que atendem ao objetivo de calar a voz de Lula no cenário político brasileiro", diz a nota do partido.

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