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PSDB-SP entrará com representação contra Skaf e Fiesp

Diretório estadual do partido vai entrar com uma representação contra o candidato do PMDB ao governo de paulista

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 21h50.

São Paulo - O diretório estadual do PSDB vai entrar nesta terça-feira, 8, com uma representação na Justiça Eleitoral contra o candidato do PMDB ao governo de paulista, Paulo Skaf, e a Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O partido acusa o peemedebista e a entidade que ele mesmo presidiu até maio deste ano de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e promoção pessoal de Skaf em propagandas da Fiesp veiculadas neste fim de semana, quando começou oficialmente a campanha eleitoral.

A representação elaborada pelo PSDB aponta que, embora a Fiesp não se utilize da figura de Skaf nas peças publicitárias, a entidade promove bandeiras da gestão do peemedebista na presidência da instituição, como o combate ao reajuste do IPTU e a campanha contra o aumento da conta de luz.

Algumas delas, inclusive, serão levadas por Skaf para a campanha, a exemplo das escolas construídas pela entidade quando ele foi presidente.

"A Fiesp é um órgão sindical. Sindicato não pode fazer propaganda", afirmou o presidente do PSDB paulista, deputado Duarte Nogueira. "Elas foram ao ar logo que começou a campanha eleitoral. É muito descaramento. É um absurdo, um absoluto escárnio".

Skaf é o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto. No último Datafolha, divulgado no começo de junho, o peemedebista aparecia com 21%, atrás somente do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 44%.

O peemedebista foi alvo de várias representações abertas pelos seus adversários enquanto presidiu a Fiesp. Todas elas com as mesmas acusações.

Em 2013, a entidade chegou a desembolsar R$ 32 milhões em propaganda institucional, a maioria delas protagonizada por Skaf.

A empresa de publicidade contratada pela Fiesp é de Duda Mendonça, quem coordenará o marketing da campanha de Skaf ao governo paulista. Procurado pela reportagem, o peemedebista afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto.

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