PSDB quer ouvir Mantega durante recesso do Congresso
Oposição deve apresentar pedido para que Mantega e a ministra do Planejamento expliquem manobra fiscal realizada nos últimos dias do ano passado
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 15h56.
Brasilia - O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), defendeu nesta segunda-feira que o Congresso ouça durante o recesso as explicações dos ministros da Fazenda, Guido Mantega , e do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos últimos dias de 2012 para injetar R$ 19,4 bilhões de recursos nos cofres do governo e cumprir a meta de superávit primário - a economia feita para pagar os juros da dívida.
Bruno Araújo anunciou que o partido deve apresentar nesta segunda o pedido à Comissão Representativa, colegiado formado por senadores e deputados que representa o Congresso nas férias dos parlamentares.
Na sexta-feira passada (04), lideranças tucanas e do Democratas haviam acertado que tentariam ouvir os dois ministros na volta do recesso, em fevereiro, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O PSDB, entretanto, mudou de ideia e quer ouvi-los o mais rápido possível. "Não dá para, em um assunto dessa dimensão, a gente esperar fevereiro, quando vai haver eleição da Mesa Diretora, carnaval depois, e o pedido será adiado", afirmou Bruno Araújo. "É preciso que o governo explique qual a nova política macroeconômica e se ele vai abandonar o tripé de metas fiscais, com o câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação."
O líder tucano disse ainda que os ministros precisam explicar porque o governo, sem a aprovação do orçamento de 2013 pelo Congresso, valeu-se da edição de uma medida provisória que liberou mais de R$ 40 bilhões em recursos. Bruno Araújo disse que não contatou o deputado Ronaldo Caiado (GO), responsável pela liderança do DEM, para saber se o partido também endossará o pedido. A reportagem não conseguiu localizar Caiado pelo telefone.
Caberá ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidir se convocará uma reunião da Comissão Representativa para deliberar o pedido do PSDB. Bruno Araújo espera que Sarney atenda ao pedido da oposição para por a matéria em votação. Contudo, a base aliada tem ampla maioria na comissão para derrubar o requerimento.
Brasilia - O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), defendeu nesta segunda-feira que o Congresso ouça durante o recesso as explicações dos ministros da Fazenda, Guido Mantega , e do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos últimos dias de 2012 para injetar R$ 19,4 bilhões de recursos nos cofres do governo e cumprir a meta de superávit primário - a economia feita para pagar os juros da dívida.
Bruno Araújo anunciou que o partido deve apresentar nesta segunda o pedido à Comissão Representativa, colegiado formado por senadores e deputados que representa o Congresso nas férias dos parlamentares.
Na sexta-feira passada (04), lideranças tucanas e do Democratas haviam acertado que tentariam ouvir os dois ministros na volta do recesso, em fevereiro, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O PSDB, entretanto, mudou de ideia e quer ouvi-los o mais rápido possível. "Não dá para, em um assunto dessa dimensão, a gente esperar fevereiro, quando vai haver eleição da Mesa Diretora, carnaval depois, e o pedido será adiado", afirmou Bruno Araújo. "É preciso que o governo explique qual a nova política macroeconômica e se ele vai abandonar o tripé de metas fiscais, com o câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação."
O líder tucano disse ainda que os ministros precisam explicar porque o governo, sem a aprovação do orçamento de 2013 pelo Congresso, valeu-se da edição de uma medida provisória que liberou mais de R$ 40 bilhões em recursos. Bruno Araújo disse que não contatou o deputado Ronaldo Caiado (GO), responsável pela liderança do DEM, para saber se o partido também endossará o pedido. A reportagem não conseguiu localizar Caiado pelo telefone.
Caberá ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidir se convocará uma reunião da Comissão Representativa para deliberar o pedido do PSDB. Bruno Araújo espera que Sarney atenda ao pedido da oposição para por a matéria em votação. Contudo, a base aliada tem ampla maioria na comissão para derrubar o requerimento.