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PSDB pode participar de ato contra Bolsonaro em São Paulo

O PSDB de São Paulo também deverá participar dos atos contra Bolsonaro marcados no dia 12 de setembro

Anhangabaú: o ato organizado por movimentos de esquerda foi marcado às 14 horas no Vale do Anhangabaú (Germano Lüders/Exame)

Anhangabaú: o ato organizado por movimentos de esquerda foi marcado às 14 horas no Vale do Anhangabaú (Germano Lüders/Exame)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 5 de setembro de 2021 às 17h05.

No próximo feriado de 7 de setembro, o diretório municipal do PSDB em São Paulo deve participar de ato contra o governo Bolsonaro, segundo a coluna Painel do jornal Folha de São Paulo.

O ato organizado por movimentos de esquerda foi marcado às 14 horas no Vale do Anhangabaú. A localização foi acertada após a Justiça do estado ter liberado as manifestações pró e contra o governo na mesma data.

O PSDB de São Paulo também deverá participar dos atos contra Bolsonaro marcados no dia 12 de setembro pelo MBL e o Vem pra rua.

De acordo com o jornal, os tucanos devem contar com 200 a 300 militantes no ato desta terça-feira.

As manifestações do Dia da Independência devem ser monitoradas pelo mercado para avaliar a influência sobre embates do presidente Jair Bolsonaro com as instituições.

Os protestos da oposição ao governo são organizados pela campanha nacional Fora Bolsonaro e o movimento Grito dos Excluídos. Entre as pautas da manifestação, estão o impeachment do presidente e aceleração da vacinação.

Atos pró-Bolsonaro

No sábado, 4, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a participação de policiais militares nas manifestações no feriado.

O grupo é uma das bases mais fortes de apoio ao governo e sua participação preocupa governadores e o Ministério Público.

O presidente pretende discursar em atos marcados para Brasília e São Paulo no feriado da Independência. A pauta das manifestações é contra o STF, inclusive com pedido de prisão de ministros.

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem subido o tom especialmente contra os ministros do Supremo Alexandre de Moraes, relator desses inquéritos, e Luís Roberto Barroso, que também é presidente do TSE e contrário ao voto impresso para urnas eletrônicas, bandeira cara ao chefe do Executivo.

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