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PSDB fará reunião na próxima quarta para decidir sobre reforma

Ideia do encontro é reunir a Executiva do sigla, além das bancadas na Câmara e no Senado

Alberto Goldman: "vamos reunir as bancadas na Câmara e no Senado e a Executiva, que vão decidir a posição definitiva do partido em relação à reforma da Previdência" (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)

Alberto Goldman: "vamos reunir as bancadas na Câmara e no Senado e a Executiva, que vão decidir a posição definitiva do partido em relação à reforma da Previdência" (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 15h00.

Brasília - O presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, afirmou nesta quinta-feira, 30, que marcou uma nova reunião do partido para decidir se o partido fechará questão sobre a votação da reforma da Previdência. O encontro será na manhã da próxima quarta-feira, dia 6.

Segundo ele, a ideia é reunir a Executiva do sigla, além das bancadas na Câmara e no Senado. O fechamento de questão sobre um tema é uma decisão tomada pela maioria.

Quando isso acontece, os parlamentares daquela legenda que votarem de forma diferente ao que determinou a direção da sigla podem ser punidos até mesmo com a expulsão.

"Vamos reunir as bancadas na Câmara e no Senado e a Executiva, que vão decidir a posição definitiva do partido em relação à reforma da Previdência", disse Goldman após reunião na sede da legenda em Brasília.

Segundo Goldman, informações que chegaram a ele dão conta de que o governo tentará colocar o tema em votação na semana que vem. "Não sabemos qual é o substitutivo que vai ao plenário. Na quarta acredito que já tenhamos o texto do projeto para termos uma posição definitiva do partido."

O presidente interino da sigla, porém, evitou antecipar sua posição sobre o assunto. "Não quero dar a minha opinião agora. Acho que a Executiva terá que decidir, não será uma posição individual", disse.

Questionado se o fato de a reforma da Previdência ser uma das bandeiras do PSDB não implicaria em um alinhamento "incondicional" do partido, Goldman negou. "Não há nada incondicional. Nenhum partido tem que ter posição incondicional."

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