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PSDB elogia Corte, em resposta a nota petista

O partido opositor ao governo federal disse saudar a maneira como os ministros do STF conduziram o julgamento do mensalão

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 10h45.

Brasília - Em resposta às críticas públicas feitas na quarta-feira (14) pela Comissão Executiva Nacional do PT ao julgamento do mensalão, a direção do PSDB divulgou na quinta-feira (15) uma nota oficial em defesa do Supremo Tribunal Federal.

O partido opositor ao governo federal disse saudar a maneira como os ministros da Corte conduziram o julgamento do mensalão, que condenou a antiga cúpula petista, inclusive o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

O texto dos tucanos, de 11 linhas, afirma que "o julgamento do mensalão honra as instituições brasileiras e aponta na direção de um país mais igual, no qual a impunidade não prevalece". "Como bem ressaltou ontem (anteontem) o ministro Carlos Ayres Britto em sua despedida da presidência da Suprema Corte, (o trabalho do STF) está mudando a cultura do País, à luz da Constituição, garantindo que a lei seja aplicada a todos, mesmo que sejam ricos ou poderosos."

O documento, assinado pelo presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), diz que o PSDB reconhece e apoia o papel do STF: "Estaremos sempre ao lado daqueles que querem um Brasil mais transparente e sem privilégios". O texto afirma ainda que o Supremo "vem cumprindo o seu papel e tem contribuído enormemente para o fortalecimento das nossas instituições e da democracia no Brasil".

A nota da executiva do PT divulgada na quarta-feira (14) sustenta que a Corte fez política e "desrespeitou garantias constitucionais" para tentar criminalizar o partido durante o julgamento. De acordo com o texto dos petistas, o STF "deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas".

O PT sustenta ainda que o Supremo "instaurou um clima de insegurança jurídica" no País e que os ministros da Corte agiram sob "intensa pressão da mídia conservadora" e por ela se deixaram contaminar.

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