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PSDB e PP podem assumir presidência e relatoria de comissão

O senador Antonio Anastasia e a senadora Ana Amélia são cotados para ser presidente e relatora da comissão do impeachment no Senado

Senado: fonte próxima ao comando do PMDB disse que os nomes de Anastasia e Ana Amélia para presidência e relatoria da comissão têm a chancela do partido (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 16h07.

Brasília - O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e a senadora Ana Amélia (PP-RS) são cotados para ser presidente e relatora da comissão do impeachment no Senado e os dois nomes contam com a simpatia do PMDB , maior bancada da Casa, que deve se abster de indicar nomes para as posições-chave do colegiado.

Anastasia foi indicado pela unanimidade da bancada de senadores tucanos, disse a assessoria do parlamentar. O PSDB, por ser a segunda maior bancada da Casa, empatada com o PT mas parte de um bloco parlamentar maior do que o que conta com os petistas, entende ter direito a indicar o presidente da comissão.

Já Ana Amélia confirmou à Reuters que foi sondada por integrantes de PMDB e PSDB para relatar o pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A senadora disse que ainda precisa discutir o assunto com sua bancada, mas sinalizou que aceitaria a incumbência.

"Não estou pleiteando, mas não vou fugir da raia se receber a missão", disse ela.

Uma fonte próxima ao comando do PMDB disse à Reuters que os nomes de Anastasia e Ana Amélia para presidência e relatoria da comissão têm a chancela do partido.

Como maior bancada do Senado, o PMDB teria direito a escolher se pretende ocupar a presidência ou a relatoria da comissão, mas o presidente interino do partido, senador Romero Jucá (RR), disse na noite de domingo que entende que o partido não deveria ocupar nenhuma dessas funções, já que o vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, seria o principal beneficiado pelo afastamento de Dilma.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que a presidência e a relatoria da comissão do impeachment devem ser discutidas em reunião nesta tarde. Além de Cunha Lima e Anastasia, o PSDB também indicou o senador Aloysio Nunes (SP) para fazer parte da comissão.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), também sinalizou apoio a Anastasia e Ana Amélia, afirmando que "o sentimento" do partido é o de apoiar os dois nomes.

Tanto Anastasia quanto Ana Amélia são próximos do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), candidato derrotado por Dilma na eleição de 2014. O primeiro foi vice-governador de Aécio e sucedeu o tucano no governo mineiro em 2011. Ana Amélia, por sua vez, apoiou a candidatura de Aécio em 2014. Após os deputados aprovarem no domingo a autorização para instaurar processo de impeachment contra Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve receber a autorização nesta tarde em encontro com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A autorização deverá ser lida no plenário do Senado na terça, dia em que também deve ser eleita a comissão especial que analisará o pedido na Casa.

Se os senadores decidirem por maioria simples referendar a decisão da Câmara, Dilma será afastada temporariamente da Presidência por 180 dias até o fim do julgamento pelos senadores e Temer assumiria o comando do governo.

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Brasília - O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e a senadora Ana Amélia (PP-RS) são cotados para ser presidente e relatora da comissão do impeachment no Senado e os dois nomes contam com a simpatia do PMDB , maior bancada da Casa, que deve se abster de indicar nomes para as posições-chave do colegiado.

Anastasia foi indicado pela unanimidade da bancada de senadores tucanos, disse a assessoria do parlamentar. O PSDB, por ser a segunda maior bancada da Casa, empatada com o PT mas parte de um bloco parlamentar maior do que o que conta com os petistas, entende ter direito a indicar o presidente da comissão.

Já Ana Amélia confirmou à Reuters que foi sondada por integrantes de PMDB e PSDB para relatar o pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A senadora disse que ainda precisa discutir o assunto com sua bancada, mas sinalizou que aceitaria a incumbência.

"Não estou pleiteando, mas não vou fugir da raia se receber a missão", disse ela.

Uma fonte próxima ao comando do PMDB disse à Reuters que os nomes de Anastasia e Ana Amélia para presidência e relatoria da comissão têm a chancela do partido.

Como maior bancada do Senado, o PMDB teria direito a escolher se pretende ocupar a presidência ou a relatoria da comissão, mas o presidente interino do partido, senador Romero Jucá (RR), disse na noite de domingo que entende que o partido não deveria ocupar nenhuma dessas funções, já que o vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, seria o principal beneficiado pelo afastamento de Dilma.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que a presidência e a relatoria da comissão do impeachment devem ser discutidas em reunião nesta tarde. Além de Cunha Lima e Anastasia, o PSDB também indicou o senador Aloysio Nunes (SP) para fazer parte da comissão.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), também sinalizou apoio a Anastasia e Ana Amélia, afirmando que "o sentimento" do partido é o de apoiar os dois nomes.

Tanto Anastasia quanto Ana Amélia são próximos do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), candidato derrotado por Dilma na eleição de 2014. O primeiro foi vice-governador de Aécio e sucedeu o tucano no governo mineiro em 2011. Ana Amélia, por sua vez, apoiou a candidatura de Aécio em 2014. Após os deputados aprovarem no domingo a autorização para instaurar processo de impeachment contra Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve receber a autorização nesta tarde em encontro com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A autorização deverá ser lida no plenário do Senado na terça, dia em que também deve ser eleita a comissão especial que analisará o pedido na Casa.

Se os senadores decidirem por maioria simples referendar a decisão da Câmara, Dilma será afastada temporariamente da Presidência por 180 dias até o fim do julgamento pelos senadores e Temer assumiria o comando do governo.

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