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PSDB e PMDB já tratam do pós-Dilma, diz Aécio à Folha

Aécio ponderou, no entanto, que um reinício nessas bases sempre terá a falta da "legitimidade do voto"


	A presidente Dilma Rousseff: Aécio ressaltou ainda que não há acordo para barrar as ações no TSE no caso de impeachment de Dilma
 (Mario Tama/Getty Images)

A presidente Dilma Rousseff: Aécio ressaltou ainda que não há acordo para barrar as ações no TSE no caso de impeachment de Dilma (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 07h53.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse à Folha de S.Paulo em entrevista publicada nesta terça-feira que seu partido e o PMDB, maior legenda da coalizão governista, começam a discutir um cenário sem a presidente Dilma Rousseff.

Para o tucano, "o ponto de convergência dos que foram e dos que não foram às ruas é que a presidente perdeu as condições de governar", e a possibilidade do impeachment de Dilma é aquela que aparece no momento "com mais vigor".

Aécio ponderou, no entanto, que um reinício nessas bases sempre terá a falta da "legitimidade do voto" -- no caso de impedimento de Dilma, o vice-presidente, Michel Temer, assume a Presidência.

E defendeu outros caminhos, como as ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer e abririam caminho para novas eleições.

Aécio ressaltou ainda que não há acordo para barrar as ações no TSE no caso de impeachment de Dilma.

"Ele (processo no TSE) já está num nível de coleta de provas e terá um desfecho. Hoje o processo não é mais do PSDB, é do tribunal", disse.

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