Exame Logo

PSDB de SP quer saída de Aécio do comando do partido

Um grupo de representantes do PSDB estava por volta das 12h45 momento na casa de Aécio Neves em Brasília

Aécio: a residência do senador em Brasília foi um dos vários endereços do tucano que foram alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2017 às 13h59.

São Paulo e Brasília - O diretório estadual do PSDB paulista divulgou nessa quinta-feira (18) uma nota oficial defendendo o afastamento do senador Aécio Neves da presidência nacional da legenda.

"Diante dos fatos amplamente noticiados pela imprensa desde a noite de quarta-feira, 17, e em nome da nossa história e dos compromissos éticos e democráticos assumidos desde a fundação do PSDB, personificadas em lideranças como Mário Covas e André Franco Montoro, o diretório estadual do PSDB defende o imediato afastamento do senador Aécio Neves da Presidência nacional do partido", diz o texto.

Veja também

Reunião

Um grupo de representantes do PSDB estava por volta das 12h45 momento na casa de Aécio Neves em Brasília. Chegaram ao local o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, além dos senadores Paulo Bauer, José Serra e Cássio Cunha Lima. Advogados de Aécio também estão desde cedo no local.

A residência do senador em Brasília foi um dos vários endereços do tucano que foram alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta manhã, em ação autorizada pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

Gabinete

Após mais de cinco horas de busca e apreensão, a Polícia Federal encerrou, no mesmo horário, a ação no gabinete de Aécio no 11º andar do Senado Federal. A PF já deixou o prédio do Congresso Nacional.

O acesso ao anexo do Senado, onde fica o gabinete de Aécio, foi limitado, e a imprensa não pôde acompanhar a operação. Segundo informações de funcionários da Casa, mais de dez agentes da Polícia Federal participaram das buscas.

Também houve buscas no gabinete do senador Zeze Perrella (PTB-MG). A Polícia Federal deixou o escritório com malotes cheios.

A motivação da operação foi a delação dos donos da JBS, que apontaram que Aécio pediu propina de R$ 2 milhões. Os delatores afirmam que a propina foi repassada para Perrella.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesDelação premiadaJBSPSDB

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame