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PSDB apresentará auditoria no sistema da urna no 2º semestre

Segundo Aécio Neves, seu partido vai apresentar no segundo semestre o estudo realizado por 30 técnicos com dados do TSE


	Senador Aécio Neves: "não estamos dando alarde muito grande (ao estudo), porque o objetivo não é questionar o que ficou para trás", disse
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Senador Aécio Neves: "não estamos dando alarde muito grande (ao estudo), porque o objetivo não é questionar o que ficou para trás", disse (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 14h15.

Brasília - O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira, 16, durante audiência pública na Câmara sobre a reforma eleitoral, que seu partido vai apresentar no segundo semestre o estudo realizado por 30 técnicos contratados pelo partido sobre os dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Não estamos dando alarde muito grande (ao estudo), porque o objetivo não é questionar o que ficou para trás", disse o senador, candidato derrotado da última eleição presidencial.

Segundo ele, o PSDB quer entender se existem vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação para apresentar aos demais partidos.

"Nossa ideia é convidar os demais partidos para, a partir do segundo semestre, fazer um grande debate e a apresentação desse trabalho e das eventuais vulnerabilidades constatadas. Isso para que possamos avançar para um sistema que preserve ao eleitor um avanço (a urna eletrônica), mas que garanta minimamente a sua conferência quando a Justiça Eleitoral achar que é necessário", disse.

Aécio afirmou que o questionamento da urna não seria uma "olhada no retrovisor" pelo fato de ter sido derrotado na eleição presidencial de 2014.

"Quando, depois das últimas eleições, buscamos uma auditoria do Tribunal Eleitoral, alguns acharam que aquilo era uma revanche, era uma tentativa de questionar o resultado eleitoral", disse. O senador afirmou que foi "o primeiro brasileiro a reconhecer o resultado das urnas".

"O que buscamos fazer e, existe processo junto ao TSE, não é auditoria das urnas, é compreensão das urnas sobre a vulnerabilidade do sistema", disse.

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