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PSDB apresentará plano de reforma política em abril

O pacote tucano terá cinco eixos: fim da reeleição e mandato de cinco anos; voto distrital misto; cláusula de barreira; financiamento misto de campanha; e fim das coligações proporcionais

Senador Aécio Neves (PSDB-MG). O pacote tucano terá cinco eixos: fim da reeleição e mandato de cinco anos; voto distrital misto; cláusula de barreira; financiamento misto de campanha; e fim das coligações proporcionais (Geraldo Magela/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2015 às 10h13.

Lima - O PSDB apresentará na semana após a Páscoa seu plano de medidas centrais para a reforma política, afirmou ontem à reportagem o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG). Em uma palestra em Lima, no Peru, Aécio disse acreditar que as mudanças no sistema sejam aprovadas "dentro de 2 ou 3 meses".

O pacote tucano terá cinco eixos: fim da reeleição e mandato de cinco anos; voto distrital misto; cláusula de barreira; financiamento misto de campanha; e fim das coligações proporcionais.

"O Brasil tem uma última grande oportunidade de fazer uma reforma política que enxugue o quadro partidário. Se não fizermos agora, na próxima eleição teremos 40 partidos no Congresso", afirmou Aécio. "Não há quem possa achar que isso é governável. Infelizmente, o governo vai na contramão do bom senso e estimula a criação de novos partidos, achando que isso enfraquece a oposição e aliados do governo, como o PMDB."

O modelo proposto pelo PSDB para extinguir a reeleição - instituto criado na primeira gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso, em 1997 - e criar mandatos de cinco anos manteria as regras para os atuais detentores de cargos, com mudança gradual até que as eleições municipais coincidam com as gerais, em 2022. O voto distrital misto é bandeira tradicional do partido. A ideia vai contra o modelo desejado pelo PMDB, que luta pelo voto majoritário, apelidado de "distritão", e a ideia do PT, que prefere o voto só na legenda, em lista fechada.

Com o distrital misto, metade do Legislativo seria eleito em votação majoritária em distritos eleitorais, e a outra metade seria composta por votação em lista partidária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O pacote tucano terá cinco eixos: fim da reeleição e mandato de cinco anos; voto distrital misto; cláusula de barreira; financiamento misto de campanha; e fim das coligações proporcionais.

"O Brasil tem uma última grande oportunidade de fazer uma reforma política que enxugue o quadro partidário. Se não fizermos agora, na próxima eleição teremos 40 partidos no Congresso", afirmou Aécio. "Não há quem possa achar que isso é governável. Infelizmente, o governo vai na contramão do bom senso e estimula a criação de novos partidos, achando que isso enfraquece a oposição e aliados do governo, como o PMDB."

O modelo proposto pelo PSDB para extinguir a reeleição - instituto criado na primeira gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso, em 1997 - e criar mandatos de cinco anos manteria as regras para os atuais detentores de cargos, com mudança gradual até que as eleições municipais coincidam com as gerais, em 2022. O voto distrital misto é bandeira tradicional do partido. A ideia vai contra o modelo desejado pelo PMDB, que luta pelo voto majoritário, apelidado de "distritão", e a ideia do PT, que prefere o voto só na legenda, em lista fechada.

Com o distrital misto, metade do Legislativo seria eleito em votação majoritária em distritos eleitorais, e a outra metade seria composta por votação em lista partidária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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