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PSB do Rio quer aproximar Marina Silva e Lindbergh Farias

O movimento é articulado apesar da resistência da presidenciável a algumas alianças regionais fechadas pelo partido

O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Lindbergh Farias (PT) (Tasso Marcelo/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2014 às 13h45.

Rio de Janeiro - Líderes do PSB do Rio afirmaram neste sábado que vão costurar uma aproximação entre a nova candidata do partido à Presidência, Marina Silva , e o candidato do PT ao governo do Estado, Lindbergh Farias.

O movimento é articulado apesar da resistência da presidenciável a algumas alianças regionais fechadas pelo partido. Segundo o porta-voz da Rede no Rio, Carlos Painel, Marina reconhece que a campanha de Lindbergh não é igual à do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição pelo PSDB, em São Paulo, ou de Paulo Bornhausen, que concorre ao Senado pelo PSB em Santa Catarina.

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"Há uma diferença, por isso essa construção está sendo feita", declarou Painel, em entrevista coletiva realizada antes do ato político.

O vereador Jefferson Moura, membro da executiva nacional da Rede, frisou que há um reconhecimento de Marina sobre as alianças históricas que envolvem o Rio de Janeiro. "Essa é uma campanha que tem sintonia com a campanha nacional", afirmou Moura.

Na avaliação do deputado federal Glauber Braga, presidente do PSB-RJ, o momento é de "muito diálogo, muito afinamento, uma construção conjunta"."A gente tem que dar um passo de cada vez, é um processo de construção", disse Braga, sobre a aproximação entre Marina e Lindbergh.

Quanto à coordenação da campanha presidencial no Estado, os representantes tanto do PSB quanto da Rede afirmaram desejar que o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, permaneça na liderança dos trabalhos. "Não existe dificuldade de relacionamento com a Rede no estado do Rio", ressaltou Braga. "O PSB não quer em momento algum fazer disputa de espaço. Trabalho não vai faltar", acrescentou.

A decisão final sobre a coordenação da campanha presidencial no estado será tomada após reunião da executiva nacional da Rede, na segunda-feira, em Brasília. Durante o ato de hoje , no Rio, militantes fizeram um minuto de silêncio em memória a Eduardo Campos.

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