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Protestos podem ameaçar campanha de Dilma, diz FT

A reportagem detalha os protestos realizados na noite de quinta-feira, 20, e destaca a presença de um milhão de brasileiros nas ruas

Sombra de Dilma Rousseff: segundo a publicação, onda de descontentamento popular pode ser uma "séria ameaça" à presidente nas eleições de 2014 (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 13h30.

Basileia - Reportagem da versão online do jornal britânico Financial Times sobre os protestos no Brasil diz que a onda de descontentamento popular pode ser uma "séria ameaça" à presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.

"A queda da confiança dos consumidores, especialmente entre os grupos de menor renda no Brasil, poderia representar uma séria ameaça para as chances de reeleição de Dilma Rousseff no próximo ano, segundo analistas", diz o texto atualizado na manhã desta sexta-feira, 21.

A reportagem detalha os protestos realizados na noite de quinta-feira, 20, e destaca a presença de um milhão de brasileiros nas ruas em uma noite que terminou com mais de 40 feridos no Rio de Janeiro e um morto em Ribeirão Preto.

Apesar de notar que os protestos não são contra nominalmente a presidente Dilma Rousseff, o jornal diz que uma petição online já conta com cerca de 300 mil assinaturas a favor de um impeachment da presidente da República. "Um número relativamente pequeno em uma população de quase 200 milhões de pessoas", diz o texto.

O FT também cita que "cerca de 600 manifestantes acamparam do lado de fora do apartamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira à noite segurando principalmente cartazes contra a corrupção". "Brasileiros tornaram-se profundamente desiludidos com o sistema político após escândalos de corrupção, como o esquema de compra de votos conhecido como mensalão", cita o texto.

Outro motivo político para o descontentamento é a nomeação do pastor Marco Feliciano para a presidência Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, diz o FT.

A reportagem é publicada um dia após o editorial do jornal FT afirmar que o atual quadro no País "sugere que o modelo brasileiro pode ter atingido o limite" e que, como há desconexão entre a realidade e o Brasil "vendido pelo governo", os protestos podem revelar que a "fantasia brasileira acabou".

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Basileia - Reportagem da versão online do jornal britânico Financial Times sobre os protestos no Brasil diz que a onda de descontentamento popular pode ser uma "séria ameaça" à presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.

"A queda da confiança dos consumidores, especialmente entre os grupos de menor renda no Brasil, poderia representar uma séria ameaça para as chances de reeleição de Dilma Rousseff no próximo ano, segundo analistas", diz o texto atualizado na manhã desta sexta-feira, 21.

A reportagem detalha os protestos realizados na noite de quinta-feira, 20, e destaca a presença de um milhão de brasileiros nas ruas em uma noite que terminou com mais de 40 feridos no Rio de Janeiro e um morto em Ribeirão Preto.

Apesar de notar que os protestos não são contra nominalmente a presidente Dilma Rousseff, o jornal diz que uma petição online já conta com cerca de 300 mil assinaturas a favor de um impeachment da presidente da República. "Um número relativamente pequeno em uma população de quase 200 milhões de pessoas", diz o texto.

O FT também cita que "cerca de 600 manifestantes acamparam do lado de fora do apartamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira à noite segurando principalmente cartazes contra a corrupção". "Brasileiros tornaram-se profundamente desiludidos com o sistema político após escândalos de corrupção, como o esquema de compra de votos conhecido como mensalão", cita o texto.

Outro motivo político para o descontentamento é a nomeação do pastor Marco Feliciano para a presidência Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, diz o FT.

A reportagem é publicada um dia após o editorial do jornal FT afirmar que o atual quadro no País "sugere que o modelo brasileiro pode ter atingido o limite" e que, como há desconexão entre a realidade e o Brasil "vendido pelo governo", os protestos podem revelar que a "fantasia brasileira acabou".

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