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Protestos contra Copa já tiveram 30 prisões em BH

Um total de 30 pessoas já foram presas e cinco adolescentes, apreendidos

Polícia prende manifestante durante protesto contra a Copa do Mundo, em Belo Horizonte: 30 já foram presos (REUTERS/Nereu Jr)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2014 às 16h10.

Belo Horizonte - Um total de 30 pessoas já foram presas e cinco adolescentes, apreendidos, por delitos registrados nas manifestações contra a Copa do Mundo ocorridas em Belo Horizonte no sábado (14) e na quinta-feira (12).

Entre os presos, pelo menos três foram autuados em flagrante e estão detidos em unidades carcerárias da capital e uma estudante universitária teve a prisão preventiva decretada no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) por participação ocorrida no primeiro protesto. Novo ato está marcado para terça-feira (17), quando o Brasil enfrentará o México em Fortaleza (CE).

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Apesar de o ato ocorrido no sábado não ter terminado em confronto por causa do forte aparato policial montado no centro da cidade, no ponto de concentração dos manifestantes, 12 pessoas foram presas e três menores, apreendidos. Segundo a Polícia Civil, Igor Daniel de Aguiar Borges, de 29 anos, foi encontrado com um coquetel molotov e uma máscara de gás, e Fernando Senhorinha Rinaldi, de 18 anos, foi flagrado com uma machadinha e uma chave usada para furtar veículos.

Além deles, Karine Kênia Soares da Silva Melo, de 20, também foi presa acusada de ser "cúmplice" de Rinaldi, que ainda deve responder a processo por incitação à violência.

Outro inquérito resultou na decretação pela Justiça da prisão da universitária Patrícia Dantas Dias, de 25, acusada de ter ajudado a virar e incendiar uma viatura da Polícia Civil em frente ao Detran.

Ainda de acordo com a polícia, o engenheiro Leandro Rios de Faria, de 28, a enfermeira Kátia Santos Dias e o médico Bruno de Almeida, ambos de 27, também foram presos acusados de participar do ato.

Os outros presos nas manifestações foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal e os menores, ao Juizado da Infância e da Juventude. Os casos são acompanhados pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela seção mineira do Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG).

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