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Protestos acontecem em 11 Estados e no Distrito Federal

Segundo o grupo Movimento Brasil Livre, cerca de 170 cidades no país fazem parte da manifestação contra a corrupção e o governo federal.

Protesto na Avenida Paulista: cerca de 200 mil pessoas foram às ruas no dia 15 de março. (Beatriz Souza/ EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2015 às 13h18.

Rio de Janeiro/São Paulo -- Manifestantes em pelos menos 11 Estados e no Distrito Federal saíram às ruas neste domingo para protestar contra a presidente Dilma Rousseff , na segunda manifestação contra o governo federal em menos de um mês.

Os protestos deste domingo aconteciam em Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal, de acordo com a mídia local.

Estão confirmadas manifestações em cerca de 170 cidades do país, segundo o Movimento Brasil Livre, que defende o fim da corrupção , da impunidade e pede " impeachment já" na convocação das manifestações deste domingo em sua página na Internet.

Em Brasília, onde os manifestantes já começaram a dispersar, o protesto reuniu cerca de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, enquanto organizadores estimaram em cerca de 40 mil.

O ato se concentrou na Esplanada dos Ministérios e no fim da manhã os manifestantes foram até o Congresso Nacional, onde gritaram palavras de ordem contra Dilma com ajuda de carros de som. Um grupo chegou a entrar no espelho d'água com bandeiras do Brasil.

No Rio de Janeiro, o protesto acontece na orla da praia de Copacabana e vai em direção ao Leme, com adesão de 10 mil pessoas ao movimento, segundo a Polícia Militar.

Houve um princípio de tumulto quando um homem com a bandeira do PT foi hostilizado e precisou ser escoltado pela polícia. Em São Paulo, os atos contra Dilma acontecem principalmente no interior do Estado em cidades como Campinas, Ribeirão Preto e Guarulhos.

Na capital, a manifestação está prevista para começar às 14h na avenida Paulista, que já está bloqueada.

Em 15 de março, centenas de milhares de pessoas foram às ruas do país também para protestar contra a corrupção e alguns grupos também pediram a saída de Dilma, no momento em que ela e o governo enfrentam os piores índices de aprovação desde seu primeiro mandato.

Segundo a pesquisa Datafolha publicada no sábado, a rejeição a Dilma parou de cair, mas ainda em patamar muito elevado.

O levantamento mostrou que 13 por cento dos entrevistados acreditam que Dilma faz um governo bom ou ótimo, mesmo percentual da pequisa anterior, enquanto 60 por cento consideram o governo ruim ou péssimo, 2 pontos abaixo da pesquisa anterior. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Ao mesmo tempo, a pesquisa mostrou que 63 por cento dos brasileiros apoiam a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Os protestos do dia 15 tiveram um caráter pacífico, ao contrário dos ocorridos em junho de 2013, quando foram registrados incidentes de vandalismo e confrontos entre policiais e manifestantes.

Três dias depois da manifestação de março e em meio a um escândalo bilionário envolvendo a Petrobras, empreiteiras, partidos e políticos, a presidente lançou em Brasília um pacote de medidas contra a corrupção.

Na ocasião, Dilma disse que "a corrupção no Brasil não foi inventada recentemente" e argumentou que seria enfrentada de forma aberta.

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Rio de Janeiro/São Paulo -- Manifestantes em pelos menos 11 Estados e no Distrito Federal saíram às ruas neste domingo para protestar contra a presidente Dilma Rousseff , na segunda manifestação contra o governo federal em menos de um mês.

Os protestos deste domingo aconteciam em Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal, de acordo com a mídia local.

Estão confirmadas manifestações em cerca de 170 cidades do país, segundo o Movimento Brasil Livre, que defende o fim da corrupção , da impunidade e pede " impeachment já" na convocação das manifestações deste domingo em sua página na Internet.

Em Brasília, onde os manifestantes já começaram a dispersar, o protesto reuniu cerca de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, enquanto organizadores estimaram em cerca de 40 mil.

O ato se concentrou na Esplanada dos Ministérios e no fim da manhã os manifestantes foram até o Congresso Nacional, onde gritaram palavras de ordem contra Dilma com ajuda de carros de som. Um grupo chegou a entrar no espelho d'água com bandeiras do Brasil.

No Rio de Janeiro, o protesto acontece na orla da praia de Copacabana e vai em direção ao Leme, com adesão de 10 mil pessoas ao movimento, segundo a Polícia Militar.

Houve um princípio de tumulto quando um homem com a bandeira do PT foi hostilizado e precisou ser escoltado pela polícia. Em São Paulo, os atos contra Dilma acontecem principalmente no interior do Estado em cidades como Campinas, Ribeirão Preto e Guarulhos.

Na capital, a manifestação está prevista para começar às 14h na avenida Paulista, que já está bloqueada.

Em 15 de março, centenas de milhares de pessoas foram às ruas do país também para protestar contra a corrupção e alguns grupos também pediram a saída de Dilma, no momento em que ela e o governo enfrentam os piores índices de aprovação desde seu primeiro mandato.

Segundo a pesquisa Datafolha publicada no sábado, a rejeição a Dilma parou de cair, mas ainda em patamar muito elevado.

O levantamento mostrou que 13 por cento dos entrevistados acreditam que Dilma faz um governo bom ou ótimo, mesmo percentual da pequisa anterior, enquanto 60 por cento consideram o governo ruim ou péssimo, 2 pontos abaixo da pesquisa anterior. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Ao mesmo tempo, a pesquisa mostrou que 63 por cento dos brasileiros apoiam a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Os protestos do dia 15 tiveram um caráter pacífico, ao contrário dos ocorridos em junho de 2013, quando foram registrados incidentes de vandalismo e confrontos entre policiais e manifestantes.

Três dias depois da manifestação de março e em meio a um escândalo bilionário envolvendo a Petrobras, empreiteiras, partidos e políticos, a presidente lançou em Brasília um pacote de medidas contra a corrupção.

Na ocasião, Dilma disse que "a corrupção no Brasil não foi inventada recentemente" e argumentou que seria enfrentada de forma aberta.

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