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Protesto contra tarifa tem confronto e depredação em SP

Entre 10 mil e 12 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar (PM) - a estimativa da Guarda Civil Metropolitana foi de 2,5 mil

Manifestação do Movimento Passe Livre, em São Paulo, em 7 de junho de 2013 (Gianluca Ramalho Misiti / Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 12h16.

São Paulo - Após quatro horas de uma peregrinação que começou na Avenida Paulista, atravessou o centro de São Paulo e voltou para a Paulista, o terceiro e maior protesto do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô terminou em confrontos e destruição.

A Praça da Sé teve prédios pichados e depredados. No Parque Dom Pedro, ônibus foram danificados. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas, incluindo um policial militar, e três foram presas.

Manifestantes quebraram lixeiras, pontos de ônibus e vidros de pelo menos nove agências bancárias, da Sé à Paulista. No Largo de São Francisco, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) foi pichada. Na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, houve confusão quando o professor de uma academia de ginástica tentou impedir o vandalismo.

Entre 10 mil e 12 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar (PM) - a estimativa da Guarda Civil Metropolitana foi de 2,5 mil.

A tensão aumentou quando manifestantes ameaçaram invadir o Terminal Parque Dom Pedro. Ônibus foram depredados e integrantes tentaram queimar um trólebus e uma caçamba de lixo. Foi quando a Tropa de Choque começou a atirar balas de borracha e bombas.

Milhares de manifestantes que desciam a Avenida Rangel Pestana voltaram para a Sé quando o cheiro de gás lacrimogêneo ficou insuportável. Parte do grupo seguiu para a Paulista e parte para a Rua Conde de Sarzedas, em direção ao Glicério.


A marcha, engrossada por representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e alas jovens do PT e do PSOL, além de estudantes de outros Estados, foi marcada por bloqueios da PM em pontos-chave. Manifestantes começaram a se concentrar às 15h na Praça dos Ciclistas, na Paulista.

Às 16h30, o volume de pessoas era tão grande que a via foi bloqueada no sentido Consolação. A intenção inicial - de tomar a avenida, seguir para a Câmara Municipal e terminar no Parque Dom Pedro - foi frustrada pelo cordão de isolamento da PM. A massa seguiu para a Consolação, seguida por Tropa de Choque e bombeiros.

A chuva que caiu por volta das 18h chegou a dispersar alguns manifestantes, mas outros gritavam "vem para chuva, vem, contra o aumento". A marcha virou na Ligação Leste-Oeste, mas na Avenida 23 de Maio a PM novamente impediu que eles continuassem. O grupo seguiu para a Sé e para o Parque Dom Pedro, onde a Tropa de Choque os esperava.

Líderes do movimento incentivaram manifestantes a realizar novos protestos na quarta-feira, 12. Outro ato está marcado para quinta. A campanha começou na quinta-feira passada, 6, com um protesto que fechou a 23 de Maio, a Paulista e a 9 de Julho. Na sexta-feira, 7, a Marginal do Pinheiros foi bloqueada. Nos dois dias, também houve confronto.

A marcha não foi o único protesto do dia. Às 14h40, no vão do Masp, policiais civis pediam aumento, com apoio de docentes, sem-teto e servidores da saúde. (Colaboraram Felipe Tau e Clarice Cudischevitch).

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São Paulo - Após quatro horas de uma peregrinação que começou na Avenida Paulista, atravessou o centro de São Paulo e voltou para a Paulista, o terceiro e maior protesto do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô terminou em confrontos e destruição.

A Praça da Sé teve prédios pichados e depredados. No Parque Dom Pedro, ônibus foram danificados. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas, incluindo um policial militar, e três foram presas.

Manifestantes quebraram lixeiras, pontos de ônibus e vidros de pelo menos nove agências bancárias, da Sé à Paulista. No Largo de São Francisco, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) foi pichada. Na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, houve confusão quando o professor de uma academia de ginástica tentou impedir o vandalismo.

Entre 10 mil e 12 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar (PM) - a estimativa da Guarda Civil Metropolitana foi de 2,5 mil.

A tensão aumentou quando manifestantes ameaçaram invadir o Terminal Parque Dom Pedro. Ônibus foram depredados e integrantes tentaram queimar um trólebus e uma caçamba de lixo. Foi quando a Tropa de Choque começou a atirar balas de borracha e bombas.

Milhares de manifestantes que desciam a Avenida Rangel Pestana voltaram para a Sé quando o cheiro de gás lacrimogêneo ficou insuportável. Parte do grupo seguiu para a Paulista e parte para a Rua Conde de Sarzedas, em direção ao Glicério.


A marcha, engrossada por representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e alas jovens do PT e do PSOL, além de estudantes de outros Estados, foi marcada por bloqueios da PM em pontos-chave. Manifestantes começaram a se concentrar às 15h na Praça dos Ciclistas, na Paulista.

Às 16h30, o volume de pessoas era tão grande que a via foi bloqueada no sentido Consolação. A intenção inicial - de tomar a avenida, seguir para a Câmara Municipal e terminar no Parque Dom Pedro - foi frustrada pelo cordão de isolamento da PM. A massa seguiu para a Consolação, seguida por Tropa de Choque e bombeiros.

A chuva que caiu por volta das 18h chegou a dispersar alguns manifestantes, mas outros gritavam "vem para chuva, vem, contra o aumento". A marcha virou na Ligação Leste-Oeste, mas na Avenida 23 de Maio a PM novamente impediu que eles continuassem. O grupo seguiu para a Sé e para o Parque Dom Pedro, onde a Tropa de Choque os esperava.

Líderes do movimento incentivaram manifestantes a realizar novos protestos na quarta-feira, 12. Outro ato está marcado para quinta. A campanha começou na quinta-feira passada, 6, com um protesto que fechou a 23 de Maio, a Paulista e a 9 de Julho. Na sexta-feira, 7, a Marginal do Pinheiros foi bloqueada. Nos dois dias, também houve confronto.

A marcha não foi o único protesto do dia. Às 14h40, no vão do Masp, policiais civis pediam aumento, com apoio de docentes, sem-teto e servidores da saúde. (Colaboraram Felipe Tau e Clarice Cudischevitch).

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