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Protesto contra reforma do ensino médio em SP termina em confusão

Houve uma discussão dos estudantes com os seguranças e, durante a tentativa de pular as catracas, alguns foram agredidos com cassetetes

Protesto: o protesto foi acompanhado pela PM e seguiu tranquilo até os estudantes entrarem na estação República do metrô (Nelson Almeida / AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 15h35.

Última atualização em 31 de março de 2017 às 14h44.

São Paulo - Um protesto de estudantes, contra a reforma do ensino médio, terminou em confusão no centro de São Paulo no início da tarde desta terça-feira, 18.

Após um ato, que seguiu da avenida Paulista até a praça da República, os jovens tentaram fazer um "catracaço" no metrô - pular as catracas sem pagar a passagem - e foram impedidos pelos seguranças.

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Houve uma discussão dos estudantes com os seguranças e, durante a tentativa de pular as catracas, alguns foram agredidos com cassetetes.

De acordo com os manifestantes, um menor de idade foi detido pelos próprios seguranças e levado para a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom). Ele é acusado de lesão corporal e dano, mas, segundo policiais civis, já foi liberado.

O ato, organizado pelo movimento Secundaristas em Luta, começou por volta das 11h, em frente ao Masp. Eles ocuparam uma das faixas da avenida Paulista e depois seguiram até a praça da República, em frente à Secretaria Estadual da Educação.

O protesto foi acompanhado pela Polícia Militar e seguiu tranquilo até os estudantes entrarem na estação República do metrô.

"Depois do ato, decidimos em assembleia fazer um novo protesto que era o 'catracaço', mas fomos impedidos pelos seguranças. Eles agrediram muitos estudantes com cassetetes", disse Daniel Cruz, diretor da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes).

A reforma do ensino médio foi anunciada em setembro pelo governo Michel Temer (PMDB) e, desde então, vem motivando diversos protestos de estudantes pelo país.

De acordo com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), em todo o Brasil já são 672 instituições de ensino ocupadas por alunos contra a reforma e a PEC 241.

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