Proposta de "reeducação" causa indignação entre torcedores
Torcidas organizadas se mostraram indignadas com a possibilidade de fim da permissão de entrada de instrumentos e bandeiras
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2013 às 22h37.
Rio de Janeiro - Algumas torcidas organizadas brasileiras se mostraram indignadas com a proposta de 'reeducação' nos estádios , com a possibilidade de fim da permissão de entrada de instrumentos e bandeiras, além da proibição aos torcedores de tirar a camisa durante o jogo.
A polêmica foi esclarecida por João Borba, presidente do consórcio Maracanã S.A., que administra o estádio, recém-reformado. Ele afirmou que, em prol da segurança e do conforto, os torcedores terão que se adaptar às novas regras, como a de ocupar apenas os lugares marcados e permanecerem sentados.
A sugestão não agradou os torcedores, que estão acostumados a pular e cantar durante os 90 minutos das partidas.
Algo que também desagrada os torcedores é o fato de ter que assistir aos jogos sem poder tirar a camisa, principalmente pelo fato de o Rio de Janeiro ser uma cidade com altas temperaturas.
O Maracanã S.A. tentou acalmar os ânimos do 'povão' com um comunicado esclarendo as declarações de Borba.
Segundo os administradores do 'Maraca', Borba em nenhum momento disse que os torcedores deveriam se comportar de tal maneira ou não levar objetos ao estádio, mas sim aconselhou os clubes a dialogarem e a pedirem 'mudanças de comportamento aos torcedores' que resultem na volta das famílias ao local.
As palavras de Borba causaram revolta na Raça Rubro-Negra, maior torcida organizada do Flamengo, que considerou 'inaceitável' tais sugestões.
'O futebol clama por uma torcida apaixonada, uma torcida diferente, que faz da arquibancada um reduto para empurrar a sua equipe do coração. Não podemos nos submeter a tal humilhação', disse a T.O. nesta sexta-feira em comunicado.
O texto afirma que as torcidas no Brasil 'sempre foram sinônimo de diversão, de dinamismo e da demonstração mais pura do amor' do torcedor por seu clube.
A Força Jovem, organizada do Vasco da Gama, também divulgou um comunicado nesta sexta, repudiando 'veementemente' a proibição de bandeiras e instrumentos em qualquer estádio.
Rio de Janeiro - Algumas torcidas organizadas brasileiras se mostraram indignadas com a proposta de 'reeducação' nos estádios , com a possibilidade de fim da permissão de entrada de instrumentos e bandeiras, além da proibição aos torcedores de tirar a camisa durante o jogo.
A polêmica foi esclarecida por João Borba, presidente do consórcio Maracanã S.A., que administra o estádio, recém-reformado. Ele afirmou que, em prol da segurança e do conforto, os torcedores terão que se adaptar às novas regras, como a de ocupar apenas os lugares marcados e permanecerem sentados.
A sugestão não agradou os torcedores, que estão acostumados a pular e cantar durante os 90 minutos das partidas.
Algo que também desagrada os torcedores é o fato de ter que assistir aos jogos sem poder tirar a camisa, principalmente pelo fato de o Rio de Janeiro ser uma cidade com altas temperaturas.
O Maracanã S.A. tentou acalmar os ânimos do 'povão' com um comunicado esclarendo as declarações de Borba.
Segundo os administradores do 'Maraca', Borba em nenhum momento disse que os torcedores deveriam se comportar de tal maneira ou não levar objetos ao estádio, mas sim aconselhou os clubes a dialogarem e a pedirem 'mudanças de comportamento aos torcedores' que resultem na volta das famílias ao local.
As palavras de Borba causaram revolta na Raça Rubro-Negra, maior torcida organizada do Flamengo, que considerou 'inaceitável' tais sugestões.
'O futebol clama por uma torcida apaixonada, uma torcida diferente, que faz da arquibancada um reduto para empurrar a sua equipe do coração. Não podemos nos submeter a tal humilhação', disse a T.O. nesta sexta-feira em comunicado.
O texto afirma que as torcidas no Brasil 'sempre foram sinônimo de diversão, de dinamismo e da demonstração mais pura do amor' do torcedor por seu clube.
A Força Jovem, organizada do Vasco da Gama, também divulgou um comunicado nesta sexta, repudiando 'veementemente' a proibição de bandeiras e instrumentos em qualquer estádio.