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Projeto de inclusão social é criado como legado da Rio 2016

O Projeto Esporte e Cidadania será destinado a crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social, na faixa etária de 6 a 21 anos de idade

Olímpiada 2016: modalidades olímpicas como futebol, judô, basquete, entre outros estão entre as atividades oferecidas, segundo o secretário (Rio 2016/Alex Ferro)

Olímpiada 2016: modalidades olímpicas como futebol, judô, basquete, entre outros estão entre as atividades oferecidas, segundo o secretário (Rio 2016/Alex Ferro)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de abril de 2017 às 15h25.

O Ministério do Esporte lançou na manhã de hoje (19), na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, um programa para inclusão social que utilizará, entre outros espaços, equipamentos construídos para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O Projeto Esporte e Cidadania para Todos será desenvolvido em 56 núcleos de esporte educacional, contemplando diferentes modalidades.

As atividades do projeto serão destinadas a crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social, na faixa etária de 6 a 21 anos de idade.

O projeto visa atender a cerca de 5,6 mil participantes.

De acordo com o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do ministério, Leandro Fróes, é fundamental que todos os jovens tenham oportunidades com essa.

"O sucesso agora vai depender do trabalho de cada profissional que trabalhar neste projeto, além da força de vontade e do afinco de cada interno e aluno do sistema que participar."

Segundo o ministério, o projeto é um legado social da Rio 2016.

"Esses projetos utilizarão os equipamentos olímpicos, como é o caso do Parque Olímpico, que receberá dois núcleos desse projeto", disse Fróes.

Modalidades olímpicas como futebol, judô, basquete, entre outros estão entre as atividades oferecidas, segundo o secretário.

Nove núcleos do projeto serão desenvolvidos dentro de Unidades de Medidas Socioeducativas de Internação e Semiliberdade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase-RJ).

O diretor-geral do departamento, Alexandre Azevedo de Jesus, disse que as atividades serão importantes para o trabalho socioeducativo com os adolescentes.

"O papel que a escola exerce é extremamente importante, é o básico. Mas o que desperta no jovem uma nova vida, um novo pensar, são o esporte, cultura e a arte. Com a entrada do esporte você tem a entrada final para que ele perceba que ele é muito mais do que ele pensa e que pode chegar muito além do que imaginou."

O projeto é resultado de parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal Fluminense (UFF) e terá R$ 9.175.784,12 em recursos.

 

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