Brasil

Projeção de déficit externo em 2011 sobe para US$ 64 bi

Em porcentagem do PIB, a estimativa de déficit passou de 2,77% para 2,85%

O BC manteve a estimativa para o ingresso de investimentos estrangeiros diretos mas elevou a expectativa de entrada de investimentos em papéis domésticos e ações
 (João Ramid/Veja)

O BC manteve a estimativa para o ingresso de investimentos estrangeiros diretos mas elevou a expectativa de entrada de investimentos em papéis domésticos e ações (João Ramid/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 10h28.

São Paulo - O Banco Central elevou em US$ 4 bilhões a projeção para o déficit em conta corrente em 2011, que passou de US$ 60 bilhões para US$ 64 bilhões. Em porcentagem do PIB, a estimativa de déficit passou de 2,77% para 2,85%. O BC manteve em US$ 11 bilhões a previsão de superávit comercial, mas subiu de US$ 230 bilhões para US$ 235 bilhões a estimativa de exportações e de US$ 219 bilhões para US$ 224 bilhões a previsão de importações.

Para a conta de serviços e rendas o déficit previsto pelo BC em 2011 passou de US$ 75 bilhões para US$ 78 bilhões. A estimativa para a despesa com juros subiu de US$ 9,5 bilhões para US$ 10,6 bilhões e a projeção para remessa de lucros e dividendos recuou de US$ 36 bilhões para US$ 33 bilhões. Já a estimativa para o déficit em viagens internacionais subiu de US$ 11,5 bilhões para US$ 12 bilhões. Os demais itens da conta de serviços e rendas tiveram projeção de déficit elevada de US$ 18 bilhões para US$ 22,4 bilhões.

O BC manteve em US$ 45 bilhões a estimativa para o ingresso de investimentos estrangeiros diretos (IED) em 2011, mas elevou de US$ 36 bilhões para US$ 40 bilhões a expectativa de entrada de investimentos em papéis domésticos e ações.

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilMercado financeiroBanco CentralDéficit público

Mais de Brasil

Justiça condena Washington Reis por fraude imobiliária em Duque de Caxias

Correios estão de greve? Sindicatos debatem paralisação na terça

Em alta, 'Ravi' e 'Helena' são os nomes mais registrados em 2025

Enel diz ao governo que não pretende vender controle da concessão em São Paulo