Programa no Rio opera 240 obesos para redução de estômago
Projeto criado há um ano faz as operações gratuitamente; pacientes têm obesidade mórbida
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 16h54.
Rio de Janeiro - Em funcionamento há um ano no Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC), a Unidade do Programa de Obesidade (UPO) da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, desenvolvida em parceria com o Instituto Achiles, contabiliza 240 pacientes operados gratuitamente.
“Já atendemos 36 municípios. Somente na cidade do Rio de Janeiro, já foram 55 bairros beneficiados pelo programa”, disse hoje, à Agência Brasil, o presidente do Instituto Achiles, Cid Pitombo. Em toda a rede de hospitais federais, foram operados 16 doentes, em 2011, contra 216 no programa do governo fluminense.
O objetivo da UPO é operar pacientes portadores de obesidade mórbida. Atualmente, são operados 20 pacientes por mês. Pitombo revelou, contudo, que a meta é, a partir de 2012, elevar o número de operações para 30 mensais. “Isso deve aumentar o volume cirúrgico para 300 pacientes por ano”, estimou.
Segundo Pitombo, o estado do Rio de Janeiro tem o único serviço do país que faz esse tipo de cirurgia dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) por videolaparoscopia. Esse procedimento torna a cirurgia menos invasiva, permite ao paciente voltar mais rapidamente às atividades de trabalho e diminui a incidência de complicações pós-operatórias.
“No ano passado, todos os pacientes ficaram apenas dois dias internados e a gente não teve nenhuma complicação”, afirmou. Também não houve necessidade de utilização do Centro de Terapia Intensiva para Obesos (CTI), nem do tomógrafo.
O programa prevê o acompanhamento do paciente pelo prazo mínimo de dois anos após a cirurgia, por uma equipe multiprofissional, integrada por médicos, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas.
Pitombo esclareceu que qualquer unidade pública de saúde do estado pode indicar a cirurgia bariátrica pelo sistema de videolaparoscopia. Nesse caso, o médico faz o encaminhamento do paciente à Central de Regulação do Estado, que o remete, por sua vez, ao Instituto Achiles, que marca a consulta.
De acordo com resolução do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina (CFM), podem ser operados para redução do estômago pacientes entre 18 e 65 anos e que tenham um índice de massa corporal acima de 40. Esse índice é obtido dividindo-se o peso pela altura da pessoa multiplicado ao quadrado. “Se passar de 40, a princípio, esse paciente tem indicação de cirurgia”.
Problemas cardíacos podem ser um impeditivo à operação, destacou Pitombo. Nesse caso, o paciente terá que perder peso e regularizar o quadro cardiológico para se candidatar à cirurgia. Já problemas como diabete e pressão alta não impedem que o obeso seja operado. “A maior parte é portadora de diabetes ou pré-diabetes. É até uma boa indicação quando o paciente é obeso e diabético, porque essa cirurgia tem grande efeito na melhora da diabete dos pacientes em geral”.
Na segunda etapa do programa de cirurgia bariátrica, que deve começar este ano, os pacientes serão submetidos a cirurgias plásticas para a remoção do excesso de pele depois da operação para redução do estômago. A cirurgia plástica, no entanto, só poderá ser feita pelo menos um ano e meio depois a operação para redução do estômago.
A administradora Fernanda Wanick, de 33 anos, foi uma das primeiras pacientes operadas no âmbito do programa. Ela perdeu 42 dos 119 quilos que tinha antes da cirurgia. "Hoje, voltei a ter os prazeres que tinha deixado para trás, como fazer compras e ir à praia", disse.
Rio de Janeiro - Em funcionamento há um ano no Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC), a Unidade do Programa de Obesidade (UPO) da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, desenvolvida em parceria com o Instituto Achiles, contabiliza 240 pacientes operados gratuitamente.
“Já atendemos 36 municípios. Somente na cidade do Rio de Janeiro, já foram 55 bairros beneficiados pelo programa”, disse hoje, à Agência Brasil, o presidente do Instituto Achiles, Cid Pitombo. Em toda a rede de hospitais federais, foram operados 16 doentes, em 2011, contra 216 no programa do governo fluminense.
O objetivo da UPO é operar pacientes portadores de obesidade mórbida. Atualmente, são operados 20 pacientes por mês. Pitombo revelou, contudo, que a meta é, a partir de 2012, elevar o número de operações para 30 mensais. “Isso deve aumentar o volume cirúrgico para 300 pacientes por ano”, estimou.
Segundo Pitombo, o estado do Rio de Janeiro tem o único serviço do país que faz esse tipo de cirurgia dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) por videolaparoscopia. Esse procedimento torna a cirurgia menos invasiva, permite ao paciente voltar mais rapidamente às atividades de trabalho e diminui a incidência de complicações pós-operatórias.
“No ano passado, todos os pacientes ficaram apenas dois dias internados e a gente não teve nenhuma complicação”, afirmou. Também não houve necessidade de utilização do Centro de Terapia Intensiva para Obesos (CTI), nem do tomógrafo.
O programa prevê o acompanhamento do paciente pelo prazo mínimo de dois anos após a cirurgia, por uma equipe multiprofissional, integrada por médicos, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas.
Pitombo esclareceu que qualquer unidade pública de saúde do estado pode indicar a cirurgia bariátrica pelo sistema de videolaparoscopia. Nesse caso, o médico faz o encaminhamento do paciente à Central de Regulação do Estado, que o remete, por sua vez, ao Instituto Achiles, que marca a consulta.
De acordo com resolução do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina (CFM), podem ser operados para redução do estômago pacientes entre 18 e 65 anos e que tenham um índice de massa corporal acima de 40. Esse índice é obtido dividindo-se o peso pela altura da pessoa multiplicado ao quadrado. “Se passar de 40, a princípio, esse paciente tem indicação de cirurgia”.
Problemas cardíacos podem ser um impeditivo à operação, destacou Pitombo. Nesse caso, o paciente terá que perder peso e regularizar o quadro cardiológico para se candidatar à cirurgia. Já problemas como diabete e pressão alta não impedem que o obeso seja operado. “A maior parte é portadora de diabetes ou pré-diabetes. É até uma boa indicação quando o paciente é obeso e diabético, porque essa cirurgia tem grande efeito na melhora da diabete dos pacientes em geral”.
Na segunda etapa do programa de cirurgia bariátrica, que deve começar este ano, os pacientes serão submetidos a cirurgias plásticas para a remoção do excesso de pele depois da operação para redução do estômago. A cirurgia plástica, no entanto, só poderá ser feita pelo menos um ano e meio depois a operação para redução do estômago.
A administradora Fernanda Wanick, de 33 anos, foi uma das primeiras pacientes operadas no âmbito do programa. Ela perdeu 42 dos 119 quilos que tinha antes da cirurgia. "Hoje, voltei a ter os prazeres que tinha deixado para trás, como fazer compras e ir à praia", disse.