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Programa de Pezão volta a ignorar proibição

Programa eleitoral do peemedebista veiculado desta segunda exibiu Pezão com moradores em biblioteca construída pela atual gestão em Manguinhos

Pezão no bairro Campo Lindo: multa diária é de R$ 5 mil cada vez que decisão judicial for desrespeitada (Lucas Figueiredo/Pezão 15)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 16h23.

Rio de Janeiro - Apesar da decisão liminar do desembargador Wagner Cinelli que proíbe desde sexta-feira o governador e candidato à reeleição pelo PMDB , Luiz Fernando Pezão, de fazer campanha em prédios públicos, o programa eleitoral do peemedebista veiculado nesta segunda-feira voltou a exibir Pezão com moradores em uma biblioteca construída pela atual gestão em Manguinhos, na zona norte do Rio.

A ação foi movida pela coligação do candidato do PT ao governo, o senador Lindbergh Farias.

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Está prevista multa diária de R$ 5 mil a cada vez que a decisão judicial for desrespeitada.

No vídeo, Pezão aparece rodeado por moradores, inclusive crianças, que elogiam a obra na comunidade.

"Você é 'pezinha'", diz o candidato do PMDB a uma menina, depois de colocar o seu pé ao lado do dela.

Antes, o governador apareceu ao lado da mulher, tomando café da manhã no apartamento do casal em Laranjeiras, na zona sul do Rio.

Também foram exibidos depoimentos gravados pelos pais do governador.

O candidato do PR ao governo, Anthony Garotinho, concentrou sua fala em promessas, caso seja eleito: construir 40 mil casas, 40 restaurantes populares e reduzir em 50% o valor cobrado pelo IPVA, o imposto para proprietários de carros.

Marcelo Crivella, do PRB, prometeu construir escolas de tempo integral em modelo inspirado em iniciativa realizada na Bahia e o candidato do PSOL, Tarcísio Motta, criticou "perseguições políticas" contra sindicalistas e afirmou que irá mudar o atual modelo de educação.

Lindbergh Farias voltou a dizer que pretende "derrubar o muro que separa o Rio do cartão postal do Rio esquecido, da zona norte, da Baixada Fluminense e de São Gonçalo", criticando a gestão do PMDB no Estado.

O PT integrou o governo atual de 2007 até o início deste ano. no programa, Lindbergh apareceu ao lado da mulher e dos filhos e concentrou suas propostas em educação, transportes e saúde.

Sobre segurança, disse que "somente com cultura e educação haverá pacificação".

No fim, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu mais uma vez pedindo votos para Lindbergh.

No trecho dos candidatos ao Senado, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) pediu votos para o candidato do PDT, Carlos Lupi, apesar de a coligação de Pezão apoiar a candidatura do ex-prefeito Cesar Maia (DEM).

Em junho, quando o nome de Maia foi anunciado para o Senado, Paes classificou o acordo entre PMDB, DEM e PSDB de "bacanal eleitoral".

Na ocasião, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) abriu mão de sua candidatura e cedeu a vaga ao ex-prefeito, um dos principais adversários políticos de Paes.

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