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Profissionais de educação do estado do Rio decidem por greve

Uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (16), às 14h, no centro da capital


	Sala de aula vazia: secretaria lamentou decisão da categoria em continuar com greve, prejudicando mais de 30 mil alunos às vésperas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem)
 (Wikimedia Commons)

Sala de aula vazia: secretaria lamentou decisão da categoria em continuar com greve, prejudicando mais de 30 mil alunos às vésperas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 20h19.

Rio de Janeiro – Os profissionais de educação da rede estadual decidiram na tarde de hoje (11), em assembleia, pela continuidade da greve. Uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (16), às 14h, no centro da capital.

Durante o encontro de hoje, a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Ivanete Conceição, disse que o governo e o secretário de Educação, Wilson Risolia, não estão mais dispostos a negociar com o sindicato depois da ocupação do saguão do prédio da antiga Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), na última quarta-feira (4).

De acordo com a coordenadora, a categoria decidiu ocupar o edifício após o último encontro, que não teve a presença do vice-governador Luiz Fernando Pezão e de Risolia.

“O governo fechou a porta para nós depois do ocorrido na Seeduc. Parou de negociar com o Sepe e só está recebendo outros sindicatos, como a Uppes [União dos Professores Públicos no Estado] que não representam a greve. Queremos que eles nos recebam e negociem ”, disse.

A secretaria rebateu a informação de não pretender negociar mais com o sindicato. Segundo a secretaria, ocorreram quatro reuniões desde o início da paralisação, no dia 8 de agosto, inclusive com a presença do vice-governador e do secretário.

E "esclarece que o sindicato só não encerra a greve por que não quer". A secretaria lamentou a decisão da categoria em continuar com a greve, prejudicando mais de 30 mil alunos às vésperas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

A categoria pede reajuste salarial de 26%, redução da carga horária semanal para 30 horas e melhorias nas condições de trabalho. Na última quarta-feira (4), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar determinando a suspensão da greve estadual, mas o Sepe recorreu e aguarda decisão judicial.

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