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Professores no RJ deixam prédio de gabinete de prefeito

Os educadores protestam contra o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da Secretaria Municipal de Educação

Professores fazem greve e protesto no Rio: eles alegam que o projeto de lei só beneficia 7% da categoria (Tomaz Silva/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 21h42.

Rio - Cerca de 30 professores municipais ocuparam o 13º andar do Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PMDB), na Cidade Nova, nesta sexta-feira, 20, à tarde. Eles protestam contra o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da Secretaria Municipal de Educação e pretendiam ser recebidos pelo prefeito, mas a assessoria de Imprensa da prefeitura informou que Paes não estava no prédio administrativo. Ele despachava do Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Por volta das 18 horas, um oficial da Polícia Militar subiu para negociar com os manifestantes, acompanhado de um grupo de Guardas Municipais. Ao fim do expediente, as luzes do prédio foram apagadas. Pelas redes sociais, manifestantes postavam que advogados voluntários foram impedidos de subir. Eles desocuparam o prédio, pacificamente, às 20h20.

Os professores decidiram em assembleia retomar a greve , que havia sido interrompida no dia 10. Eles alegam que o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, encaminhado pelo prefeito à Câmara de Vereadores, só beneficia 7% da categoria - aqueles que têm carga horária de 40 horas semanais. A maioria dos professores trabalha no regime de 16 horas ou 22 horas.

Depois da assembleia, a categoria saiu em passeata da Tijuca até a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. Lá, um grupo subiu até o gabinete do prefeito. A segurança foi reforçada pela Guarda Municipal. Na Candelária, no Centro, professores da rede estadual também se reuniram e caminharam até a Cinelândia. Os dois protestos provocaram longos engarrafamentos na região central da cidade, com reflexos na zona norte.

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Por volta das 18 horas, um oficial da Polícia Militar subiu para negociar com os manifestantes, acompanhado de um grupo de Guardas Municipais. Ao fim do expediente, as luzes do prédio foram apagadas. Pelas redes sociais, manifestantes postavam que advogados voluntários foram impedidos de subir. Eles desocuparam o prédio, pacificamente, às 20h20.

Os professores decidiram em assembleia retomar a greve , que havia sido interrompida no dia 10. Eles alegam que o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, encaminhado pelo prefeito à Câmara de Vereadores, só beneficia 7% da categoria - aqueles que têm carga horária de 40 horas semanais. A maioria dos professores trabalha no regime de 16 horas ou 22 horas.

Depois da assembleia, a categoria saiu em passeata da Tijuca até a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. Lá, um grupo subiu até o gabinete do prefeito. A segurança foi reforçada pela Guarda Municipal. Na Candelária, no Centro, professores da rede estadual também se reuniram e caminharam até a Cinelândia. Os dois protestos provocaram longos engarrafamentos na região central da cidade, com reflexos na zona norte.

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