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Professores de São Paulo decidem manter greve

Greve completa dois meses na próxima quarta-feira

Professores da rede estadual fazem manifestação na Avenida Paulista, em abril (Inácio Teixeira/ Coperphoto/ Apeoesp)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 17h59.

São Paulo - Em assembleia feita no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), os professores da rede pública estadual de São Paulo decidiram manter a greve , que, no próximo dia 13, completa dois meses.

A principal reivindicação é salarial: eles pedem aumento de 75,33%. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima sexta-feira (15) também no vão livre do Masp.

Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Maria Izabel Azevedo Noronha, a greve continua porque a categoria considera inadmissível a posição do secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, “de não oferecer nada”.

Maria Izabel comentou ainda sobre a liminar concedida ontem (7) pela juiza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública, que proíbe que o governo desconte os salários dos grevistas enquanto a greve não for julgada legal ou ilegal.

O governo paulista estava descontando o ponto dos professores parados. “A nossa greve ainda não foi julgada, portanto não tem como descontar alguma coisa”, disse.

Ontem (7) ocorreu uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo entre os professores e a Secretaria de Estado da Educação, que terminou sem acordo. Com isso, o dissídio coletivo de greve segue agora para sorteio de relator e julgamento.

Em entrevista a jornalistas ontem, o secretário de Educação disse que não há qualquer possibilidade do governo oferecer aumento aos professores neste momento.

“A secretaria não apresentará qualquer proposta se não tivermos absolutamente claro o comportamento da arrecadação do estado. É público que o país passa por um processo de queda de arrecadação e qualquer que seja a sinalização de uma política salarial tem que ser feita com muita responsabilidade”, disse.

Por volta das 15h40 de hoje (8), quando a assembleia estava começando, a Polícia Militar estimou a presença de mil professores no vão livre do Masp. Neste momento, os professores seguem em caminhada pela Avenida Paulista com destino à Marginal Tietê.

Uma nova reunião entre governo e professores está agendada para o dia 13 de maio, a partir das 9h, mas sem a intermediação do tribunal.

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A principal reivindicação é salarial: eles pedem aumento de 75,33%. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima sexta-feira (15) também no vão livre do Masp.

Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Maria Izabel Azevedo Noronha, a greve continua porque a categoria considera inadmissível a posição do secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, “de não oferecer nada”.

Maria Izabel comentou ainda sobre a liminar concedida ontem (7) pela juiza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública, que proíbe que o governo desconte os salários dos grevistas enquanto a greve não for julgada legal ou ilegal.

O governo paulista estava descontando o ponto dos professores parados. “A nossa greve ainda não foi julgada, portanto não tem como descontar alguma coisa”, disse.

Ontem (7) ocorreu uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo entre os professores e a Secretaria de Estado da Educação, que terminou sem acordo. Com isso, o dissídio coletivo de greve segue agora para sorteio de relator e julgamento.

Em entrevista a jornalistas ontem, o secretário de Educação disse que não há qualquer possibilidade do governo oferecer aumento aos professores neste momento.

“A secretaria não apresentará qualquer proposta se não tivermos absolutamente claro o comportamento da arrecadação do estado. É público que o país passa por um processo de queda de arrecadação e qualquer que seja a sinalização de uma política salarial tem que ser feita com muita responsabilidade”, disse.

Por volta das 15h40 de hoje (8), quando a assembleia estava começando, a Polícia Militar estimou a presença de mil professores no vão livre do Masp. Neste momento, os professores seguem em caminhada pela Avenida Paulista com destino à Marginal Tietê.

Uma nova reunião entre governo e professores está agendada para o dia 13 de maio, a partir das 9h, mas sem a intermediação do tribunal.

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