Professores da rede municipal do Rio decidem continuar greve
Categoria decidiu continuar paralisação porque "não conseguiram entender ponto a ponto da ata da reunião assinada hoje entre a prefeitura e o Sepe"
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 23h18.
Rio de Janeiro - Os professores da rede municipal de ensino do Rio decidiram em assembleia na tarde de hoje (6), em frente à sede administrativa da prefeitura do Rio, na Cidade Nova, continuar a greve iniciada no dia 8 do mês passado. Os profissionais de educação estiveram reunidos com o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e com o prefeito Eduardo Paes, que participava apenas quando tinha alguma dúvida a ser resolvida.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Gesa Linhares, a categoria decidiu continuar a paralisação porque os professores "não conseguiram entender ponto a ponto da ata da reunião assinada hoje entre a prefeitura e o Sepe, devido ao barulho no carro de som, e ficou decidido que todos os pontos do acordo serão colocados na página do Sepe na internet". Os professores resolveram fazer uma nova assembleia na próxima terça-feira (10), em local a ser definido, para avaliar o teor do documento e decidir se a categoria retorna ao trabalho.
O Sepe entrou na Justiça hoje com um recurso contra a decisão da Justiça que determinava multas diárias no valor de R$ 200 mil, caso os professores municipais não retornassem ao trabalho imediatamente, e no valor de R$ 300 mil diários, caso os professores da rede estadual não retornassem às salas de aula. "As multas da Justiça foram arbitradas por juízes diferentes em dias alternados da semana, por isso o valor não foi o mesmo", explicou Gesa.
Em nota, a prefeitura do Rio informa que fez mais uma reunião hoje (6) com representantes do Sepe para fechar mais um acordo visando o fim da greve. No encontro, foram acertados dois novos pontos e detalhados e aperfeiçoados mais cinco, que já constavam nos acordos anteriores. Entre eles está o reajuste de 6,75% dado a todos os funcionários públicos municipais em julho incluísse também algumas categorias da educação, que não receberam o aumento, como merendeiras, inspetores de alunos, copeira, secretária escolar e agente educador. O reajuste será incluído em uma folha suplementar, mas a data não foi especificada. Além disso, será publicado um edital de licitação, até o dia 30 de setembro, para elaboração da Carteira Funcional para os Servidores da Educação.
A prefeitura também se compromete a assegurar a participação do Sepe nos Grupos de Trabalho para elaboração do Plano Unificado de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores Municipais da Educação (PCCS). No documento, a prefeitura se compromete a elaborar no prazo de dez dias, cronograma para reorganizar o quantitativo de alunos excedentes nas salas de aula e elaborar também um cronograma de construção de unidades escolares para atender à redução do número de alunos por turma.
Rio de Janeiro - Os professores da rede municipal de ensino do Rio decidiram em assembleia na tarde de hoje (6), em frente à sede administrativa da prefeitura do Rio, na Cidade Nova, continuar a greve iniciada no dia 8 do mês passado. Os profissionais de educação estiveram reunidos com o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e com o prefeito Eduardo Paes, que participava apenas quando tinha alguma dúvida a ser resolvida.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Gesa Linhares, a categoria decidiu continuar a paralisação porque os professores "não conseguiram entender ponto a ponto da ata da reunião assinada hoje entre a prefeitura e o Sepe, devido ao barulho no carro de som, e ficou decidido que todos os pontos do acordo serão colocados na página do Sepe na internet". Os professores resolveram fazer uma nova assembleia na próxima terça-feira (10), em local a ser definido, para avaliar o teor do documento e decidir se a categoria retorna ao trabalho.
O Sepe entrou na Justiça hoje com um recurso contra a decisão da Justiça que determinava multas diárias no valor de R$ 200 mil, caso os professores municipais não retornassem ao trabalho imediatamente, e no valor de R$ 300 mil diários, caso os professores da rede estadual não retornassem às salas de aula. "As multas da Justiça foram arbitradas por juízes diferentes em dias alternados da semana, por isso o valor não foi o mesmo", explicou Gesa.
Em nota, a prefeitura do Rio informa que fez mais uma reunião hoje (6) com representantes do Sepe para fechar mais um acordo visando o fim da greve. No encontro, foram acertados dois novos pontos e detalhados e aperfeiçoados mais cinco, que já constavam nos acordos anteriores. Entre eles está o reajuste de 6,75% dado a todos os funcionários públicos municipais em julho incluísse também algumas categorias da educação, que não receberam o aumento, como merendeiras, inspetores de alunos, copeira, secretária escolar e agente educador. O reajuste será incluído em uma folha suplementar, mas a data não foi especificada. Além disso, será publicado um edital de licitação, até o dia 30 de setembro, para elaboração da Carteira Funcional para os Servidores da Educação.
A prefeitura também se compromete a assegurar a participação do Sepe nos Grupos de Trabalho para elaboração do Plano Unificado de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores Municipais da Educação (PCCS). No documento, a prefeitura se compromete a elaborar no prazo de dez dias, cronograma para reorganizar o quantitativo de alunos excedentes nas salas de aula e elaborar também um cronograma de construção de unidades escolares para atender à redução do número de alunos por turma.