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Professores da rede estadual aprovam greve para abril em São Paulo

Medida para pressionar o governo do Estado foi aprovada em assembleia nesta sexta-feira

(Divulgação/Divulgação)
Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 21 de março de 2025 às 19h22.

Última atualização em 21 de março de 2025 às 20h55.

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram entrar em greve a partir do dia 25 de abril. A aprovação da paralisação das atividades foi feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) em uma assembleia, realizada nesta sexta-feira, 21, em frente à Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, no centro de São Paulo.

A greve tem o objetivo de pressionar o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a contratar mais docentes efetivos, reajustar o piso salarial da categoria e apresentar um plano para climatização das escolas.

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Quais são as reivindicações dos professores?

Uma das principais reivindicações da categoria é a ampliação do quadro de professores efetivos. Nesta semana, o Ministério Público entrou com duas ações civis públicas pedindo que o governo estadual recomponha o número de profissionais na educação.

As ações apontam que, ao priorizar contratações temporárias em vez de realizar concursos públicos, o governo prejudica o funcionamento das escolas e compromete o direito de aprendizagem dos alunos.

Os professores também exigem que o estado cumpra o Piso Nacional Salarial da categoria. Atualmente, o governo paulista complementa os vencimentos com uma bonificação para atingir o valor mínimo exigido pelo governo federal, mas essa gratificação não é incorporada ao cálculo de férias e aposentadoria.

Outra demanda é a climatização das salas de aula. A categoria cobra um plano do governo para solucionar o problema.

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