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Professora de Fatec vai pedir indenização

A professora Luciana Silva Zapparol argumenta que foi retirada do cargo de coordenadora de curso de modo irregular após denunciar corrupção a faculdade

Unidade da Fatec em Mauá, no ABC paulista: professores denunciaram ao MP irregularidades que vão de fraude em licitações, pagamento de propina e desvios (Reprodução/Fatec)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 09h23.

São Paulo - Uma das professoras que levaram ao Ministério Público do Estado (MP) de São Paulo denúncias de irregularidades na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Mauá, no ABC paulista, vai processar por danos morais e materiais o Centro Paula Souza (Ceetpes), que gerencia as Fatecs.

Ainda são citados na ação sete servidores, entre eles o ex-diretor da unidade Silvio Zanetic, apontado como autor das ilegalidades - que vão de fraude em licitações, pagamento de propina e desvios.

O argumento da professora Luciana Silva Zapparolli é que, embora a direção do Ceetpes tivesse ciência das acusações, não teria tomado providências. O órgão informou pela assessoria de imprensa que não poderia se manifestar porque desconhece o teor dessa ação.

Luciana argumenta que foi retirada do cargo de coordenadora de curso, para o qual havia sido eleita, de modo irregular. O afastamento, em março, teria ocorrido após ela comunicar que professores não estavam ministrando as devidas aulas. A ação ainda cita ameaças e pressões que teria recebido na unidade antes e depois das irregularidades chegarem ao MP.

"Pedimos que se dê ciência, pela gravidade dos fatos, à secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia", disse o advogado Carlos Stella, que defende Luciana. A Ceetpes é vinculada à pasta. Zanetic é suspeito de ter recebido propina, favorecido empresas em contratações e embolsado parte da verba de manutenção da unidade.

Cópia de um e-mail revela que uma empresa elaborou um edital ao qual concorreu e ganhou. O MP pediu o afastamento do diretor e demais envolvidos em 15 dias. O Ceetpes informa que uma sindicância está em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ainda são citados na ação sete servidores, entre eles o ex-diretor da unidade Silvio Zanetic, apontado como autor das ilegalidades - que vão de fraude em licitações, pagamento de propina e desvios.

O argumento da professora Luciana Silva Zapparolli é que, embora a direção do Ceetpes tivesse ciência das acusações, não teria tomado providências. O órgão informou pela assessoria de imprensa que não poderia se manifestar porque desconhece o teor dessa ação.

Luciana argumenta que foi retirada do cargo de coordenadora de curso, para o qual havia sido eleita, de modo irregular. O afastamento, em março, teria ocorrido após ela comunicar que professores não estavam ministrando as devidas aulas. A ação ainda cita ameaças e pressões que teria recebido na unidade antes e depois das irregularidades chegarem ao MP.

"Pedimos que se dê ciência, pela gravidade dos fatos, à secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia", disse o advogado Carlos Stella, que defende Luciana. A Ceetpes é vinculada à pasta. Zanetic é suspeito de ter recebido propina, favorecido empresas em contratações e embolsado parte da verba de manutenção da unidade.

Cópia de um e-mail revela que uma empresa elaborou um edital ao qual concorreu e ganhou. O MP pediu o afastamento do diretor e demais envolvidos em 15 dias. O Ceetpes informa que uma sindicância está em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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