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Procuradoria quer acesso a contratos com empresa de Dirceu

Procuradoria da República pediu ao juiz Sérgio Moro que a empreiteira Camargo Corrêa apresente cópia de todos os contratos celebrados com empresa de José Dirceu

José Dirceu: Camargo Corrêa firmou contratos com a consultoria de Dirceu no valor de R$ 844.650 (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 20h42.

São Paulo - A Procuradoria da República pediu ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato , que a empreiteira Camargo Corrêa apresente cópia de todos os contratos celebrados com a empresa JD Assessoria e Consultoria LTDA, controlada pelo ex-ministro José Dirceu (Casa Civil do governo Lula).

A empreiteira, investigada no esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobrás e desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato, firmou contratos com a consultoria de Dirceu no valor de R$ 844.650, pagos parceladamente entre maio de 2010 e fevereiro de 2011.

"Como é de conhecimento deste Juízo, no curso das investigações e dos processos criminais da assim denominada Operação Lava Jato restou evidenciado a prática, por parte de gestores e administradores da Construções e Comércio Camargo Corrêa, de diversos atos de corrupção e de lavagem de dinheiro em período concomitante às supostas "consultorias" e "assessorias" prestadas pela empresa JD", sustenta a Procuradoria.

Em 18 de dezembro de 2014, a Procuradoria pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de José Dirceu, de seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e da JD Assessoria. O objetivo, segundo o Ministério Público Federal, era identificar "pagamentos suspeitos decorrentes de contratos, supostamente simulados, de ‘consultoria’ e ‘assessoria’ celebrados, com as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato".

Os pedidos de afastamento de sigilos tiveram como base a identificação, por parte da Receita Federal, de "vultuosa movimentação financeira" entre estas empreiteiras e a JD, "sob as rubricas genéricas de ‘consultoria’ e ‘assessoria’".

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A empreiteira, investigada no esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobrás e desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato, firmou contratos com a consultoria de Dirceu no valor de R$ 844.650, pagos parceladamente entre maio de 2010 e fevereiro de 2011.

"Como é de conhecimento deste Juízo, no curso das investigações e dos processos criminais da assim denominada Operação Lava Jato restou evidenciado a prática, por parte de gestores e administradores da Construções e Comércio Camargo Corrêa, de diversos atos de corrupção e de lavagem de dinheiro em período concomitante às supostas "consultorias" e "assessorias" prestadas pela empresa JD", sustenta a Procuradoria.

Em 18 de dezembro de 2014, a Procuradoria pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de José Dirceu, de seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e da JD Assessoria. O objetivo, segundo o Ministério Público Federal, era identificar "pagamentos suspeitos decorrentes de contratos, supostamente simulados, de ‘consultoria’ e ‘assessoria’ celebrados, com as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato".

Os pedidos de afastamento de sigilos tiveram como base a identificação, por parte da Receita Federal, de "vultuosa movimentação financeira" entre estas empreiteiras e a JD, "sob as rubricas genéricas de ‘consultoria’ e ‘assessoria’".

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