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Procuradoria acusa PSB de propaganda antecipada

Partido irá responder por desrespeitar a cota de participação feminina e promover o candidato à Presidência Eduardo Campos


	O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos
 (Divulgação/Facebook/Eduardo Campos)

O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos (Divulgação/Facebook/Eduardo Campos)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 18h32.

São Paulo - A Procuradoria Regional Eleitoral entrou com representação contra o PSB em São Paulo por desrespeitar a cota de participação feminina e promover o candidato à Presidência Eduardo Campos, e a candidata a vice em sua chapa, Marina Silva, nas propagandas veiculadas no rádio e na TV pela legenda no Estado.

A Procuradoria acusa ainda a sigla de promover o presidente do diretório estadual do PSB e candidato a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo, Márcio França.

Nas representações, ajuizadas na última sexta-feira, 27, o Ministério Público Eleitoral pede a perda de 60 minutos na televisão e 40 minutos no rádio do tempo de propaganda partidária veiculada no semestre pela legenda no Estado.

Como a condenação só vale a partir do semestre seguinte de uma eventual condenação na Justiça Eleitoral, a medida não prejudica o PSB nestas eleições

Além da ação movida contra o PSB, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-SP) também entrou com representações contra PP, PDT, PSC e PR por desrespeito às normas da propaganda partidária no rádio e na TV.

Somadas as ações, a PRE pede a perda de um tempo total de 182 minutos nas propagandas veiculadas pelas legendas.

Participação feminina

Em relação à cota de participação feminina, a Procuradoria pediu a condenação do Partido Progressista (perda de 5 minutos), do Partido Democrático Trabalhista (perda de 10 minutos na televisão e sete minutos e 40 segundos no rádio) e do Partido Social Cristão (perda de 7 minutos e 30 segundos na televisão do tempo).

A Lei dos Partidos Políticos determina que pelo menos 10% do tempo total da propaganda partidária seja destinado a promover e divulgar a participação das mulheres na política.

A sanção prevista para o descumprimento da norma é a perda equivalente a cinco vezes o tempo que deveria ter sido destinado a essa iniciativa.

Quanto ao desvirtuamento dos programas na TV e nas rádios, a PRE pediu, em representações ajuizadas na segunda-feira, 30, a condenação do PDT por promoção pessoal dos filiados Ricardo Silva e Rafael Silva, com a perda de 12 minutos e 30 segundos na televisão e cinco minutos no rádio, e do Partido da República por promoção de Patrícia Liberato, Lino Bispo e Claudio Sorocaba, com a perda de 25 minutos na televisão e 10 minutos no rádio.

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