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Procurador-geral reforça compromisso com Operação Lava Jato

Rodrigo Janot divulga nota oficial após publicação de reportagem que afirma que ele se reuniu com empresas envolvidas na Lava Jato para blindar Dilma Rousseff

Rodrigo Janot: Procurador-geral divulga nota oficial após publicação de reportagem que afirma que ele se reunia com empreiteiras envolvidas na Lava Jato para blindar Dilma Rousseff (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2014 às 19h57.

São Paulo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou uma nota oficial para reforçar a participação do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato , que investiga crimes envolvendo a Petrobras .

A nota foi uma resposta à reportagem publicada neste final de semana pela revista "IstoÉ", que afirma que Janot realizou reuniões com advogados das empreiteiras acusadas de envolvimento nos escândalos da estatal.

Segundo a revista, os encontros realizados com as empresas ao longo dos últimos sete meses teriam o objetivo de evitar que a presidente Dilma Rousseff fosse atingida pelas investigações.

A reportagem também diz que Janot não quer atrapalhar a operação, mas a blindagem dos petistas seria um "efeito colateral" do acordo que o Ministério Público Federal tem feito com as empreiteiras para impedir uma ligação do Palácio do Planalto com o esquema.

Na nota, publicada no site do MPF neste sábado, Janot afirma que o órgão constituiu em abril deste ano uma força-tarefa formada por procuradores da República para contribuir com as investigações da Operação Lava Jato.

"Em respeito à função institucional de defender a sociedade e combater o crime e a corrupção, o Ministério Público Federal cumprirá seu dever constitucional e conduzirá a apuração nos termos da lei, com o rigor necessário. O procurador-geral da República não permitirá que prosperem tentativas de desacreditar as investigações e os membros desta instituição", disse o procurador-geral na nota.

No texto, Janot também afirmou que reconhece a "dimensão da rede criminosa investigada" e o "montante dos valores envolvidos" na operação.

O procurador-geral disse ainda que as "medidas judiciais continuarão a ser tomadas" e que o "Ministério Público Federal reafirma seu dever de garantir o cumprimento da lei".

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São Paulo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgou uma nota oficial para reforçar a participação do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato , que investiga crimes envolvendo a Petrobras .

A nota foi uma resposta à reportagem publicada neste final de semana pela revista "IstoÉ", que afirma que Janot realizou reuniões com advogados das empreiteiras acusadas de envolvimento nos escândalos da estatal.

Segundo a revista, os encontros realizados com as empresas ao longo dos últimos sete meses teriam o objetivo de evitar que a presidente Dilma Rousseff fosse atingida pelas investigações.

A reportagem também diz que Janot não quer atrapalhar a operação, mas a blindagem dos petistas seria um "efeito colateral" do acordo que o Ministério Público Federal tem feito com as empreiteiras para impedir uma ligação do Palácio do Planalto com o esquema.

Na nota, publicada no site do MPF neste sábado, Janot afirma que o órgão constituiu em abril deste ano uma força-tarefa formada por procuradores da República para contribuir com as investigações da Operação Lava Jato.

"Em respeito à função institucional de defender a sociedade e combater o crime e a corrupção, o Ministério Público Federal cumprirá seu dever constitucional e conduzirá a apuração nos termos da lei, com o rigor necessário. O procurador-geral da República não permitirá que prosperem tentativas de desacreditar as investigações e os membros desta instituição", disse o procurador-geral na nota.

No texto, Janot também afirmou que reconhece a "dimensão da rede criminosa investigada" e o "montante dos valores envolvidos" na operação.

O procurador-geral disse ainda que as "medidas judiciais continuarão a ser tomadas" e que o "Ministério Público Federal reafirma seu dever de garantir o cumprimento da lei".

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