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Procurador-adjunto e promotor baleados em Natal passam bem

Jovino Pereira da Costa Sobrinho e Wendell Beetoven Ribeiro foram submetidos à cirurgia e estão com quadro clínico estável

Crime: segundo a assessoria do MP estadual, o autor dos disparos, Guilherme Wanderley Lopes da Silva, continua foragido (foto/Thinkstock)

Crime: segundo a assessoria do MP estadual, o autor dos disparos, Guilherme Wanderley Lopes da Silva, continua foragido (foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de março de 2017 às 18h50.

Baleados na manhã de hoje (24) por um servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o procurador-geral adjunto do estado, Jovino Pereira da Costa Sobrinho, e o promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro foram submetidos à cirurgia e passam bem, com quadro clínico estável.

Segundo a assessoria do MP estadual, o autor dos disparos, Guilherme Wanderley Lopes da Silva, continua foragido.

A razão para Silva ter ingressado na sala onde o procurador-geral e o promotor participavam de uma reunião administrativa e disparado contra os presentes ainda é desconhecida.

Silva é servidor concursado do órgão e trabalhava como assessor de uma procuradoria.

A assessoria, no entanto, não soube informar se ele estava de serviço no momento do crime, que ocorreu por volta das 10h30, na sede do MP, em Natal.

Apontado como um dos alvos do atirador, o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, disse há pouco, em entrevista coletiva, que Silva nunca respondeu a nenhum procedimento administrativo e era considerado um funcionário "normal e simpático", jamais tendo apresentado qualquer "anormalidade".

O procurador-geral e o promotor foram inicialmente levados para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho e, de lá, transferidos para o hospital público Monsenhor Walfredo Gurgel, onde foram submetidos à cirurgia e permanecerão no Centro de Recuperação até poderem ser transferidos para o hospital particular São Lucas.

Diferentemente do que havia sido inicialmente divulgado, a equipe médica do Walfredo Gurgel informou à reportagem que o procurador-geral foi atingido por um tiro no abdômen, e não no tórax, e que Beetoven Ribeiro sim foi alvejado no tórax.

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