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Procon pede explicações sobre atendimento em Viracopos

A pista ficou bloqueada para pousos e decolagens durante 46 horas por causa de acidente com um cargueiro americano


	Caminhada na pista: de acordo com o Procon de Campinas, a fiscalização efetuada ontem (15) constatou irregularidades na Trip Linhas Aéreas
 (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)

Caminhada na pista: de acordo com o Procon de Campinas, a fiscalização efetuada ontem (15) constatou irregularidades na Trip Linhas Aéreas (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 14h06.

São Paulo - As companhias aéreas Azul, TAM e Gol terão de apresentar até o próximo dia 25 ao Procon de Campinas, no interior paulista, documentos que comprovem atendimento adequado aos clientes que não conseguiram embarcar no sábado e domingo passados, devido à interdição do Aeroporto Internacional de Viracopos.

A pista ficou bloqueada para pousos e decolagens durante 46 horas por causa de acidente com um cargueiro americano. Foram cancelados quase 500 voos. A companhia Azul, que detém 85% das operações, cancelou 470 voos, incluindo chegadas e partidas em Campinas.

Segundo a empresa, foram necessárias medidas de emergência para atender a 25 mil clientes. A Azul garantiu ter cumprido a Resolução 41 da Agência Nacional de Aviação (Anac). Ofereceu hospedagem, alimentação e oferta de transporte terrestre para os passageiros impedidos de embarcar. Houve oferecimento também de remarcação de bilhetes para outras datas ou devolução do valor pago pela passagem.

Os efeitos do bloqueio do aeroporto de Viracopos ainda eram sentidos pelos passageiros da Azul hoje (16) de manhã. O boletim das 12h da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que um total de sete voos com destino a Campinas foi cancelado. A companhia explicou que aos poucos pousos e decolagens serão regularizados.

De acordo com o Procon de Campinas, a fiscalização efetuada ontem (15) constatou irregularidades na Trip Linhas Aéreas. A empresa foi autuada por não ter dado informações completas aos passageiros de voos cancelados. A companhia tem dez dias de prazo para apresentar a sua defesa.

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