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Processo no Senado mostrou que não houve dolo, diz Cardozo

José Eduardo Cardozo, que representa a presidente, disse que o processo de impeachemnt no Senado provou que não houve dolo por parte dela em irregularidades


	José Eduardo Cardozo: perícia feita por técnicos e os depoimentos de diferentes técnicos do governo provam que não houve crime, diz Cardozo
 (Evaristo Sá / AFP)

José Eduardo Cardozo: perícia feita por técnicos e os depoimentos de diferentes técnicos do governo provam que não houve crime, diz Cardozo (Evaristo Sá / AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 17h03.

Brasília - O ex-ministro José Eduardo Cardozo, que representa a presidente afastada Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que o processo de impeachment no Senado provou que não houve dolo por parte dela nas irregularidades apontadas pela acusação e repetiu que irá “oportunamente” ao Supremo Tribunal Federal.

De acordo com Cardozo, a perícia feita por técnicos e os depoimentos de diferentes técnicos do governo, mostrando que a presidente não foi avisada de que poderia haver incompatibilidade da edição de decretos de gastos suplementares com a meta fiscal, provam que não houve crime. “Eu queria provar e nós provamos”, disse a jornalistas.

Cardozo afirma ainda que não vai neste momento ao STF porque quer a absolvição da presidente no Senado. “Podemos ir ao Supremo no momento certo. Eu quero a absolvição da presidente no Senado. Eu não quero no meu país a pecha de que a Justiça vai corrigir os erros do Senado”, afirmou.

Cardozo informou ainda que não há definição se Dilma irá pessoalmente ou enviará um representante à seu depoimento da comissão de impeachment do Senado, marcado para o dia 6 de julho.

“Fiquei de conversar com a presidente depois da apresentação da perícia”, disse. Sobre a possibilidade de convencer senadores da tese de inocência da presidente, disse acreditar que a grande maioria dos senadores “tem a razoabilidade como parâmetro”. “Se alguns estão contaminados pela ação política e querem o golpe, acho que nem todos o querem”, afirmou.  

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