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Problemas recorrentes colocam reputação do Rio em xeque

O diretor de Comunicação da Rio 2016 tem o trabalho nada invejável de dar más notícias a uma audiência midiática global diariamente

Rio-2016: o atletismo, visto como a joia da coroa dos esportes, foi a baixa mais recente, já que o estádio têm exibido assentos vazios frequentemente (Kai Pfaffenbach / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 17h34.

Rio de Janeiro - No momento em que a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 se vê na iminência de cimentar a reputação de ser um dos Jogos mais problemáticos da história recente, os organizadores vêm penando para convencer o mundo de suas boas intenções, mas os problemas aumentam dia a dia.

O diretor de Comunicação da Rio 2016, o experiente jornalista Mario Andrada, tem o trabalho nada invejável de dar más notícias a uma audiência midiática global diariamente, e os organizadores se mostram incapazes de fazer os problemas desaparecerem.

Um incêndio próximo ao local de competição de mountain bike foi o drama mais recente a afetar a Rio 2016, já às voltas com um público fraco, falta de dinheiro, problemas com o trânsito, uma escassez de voluntários preocupante e episódios de crime.

O atletismo, visto como a joia da coroa dos esportes olímpicos, foi a baixa mais recente, já que o estádio têm exibido assentos vazios frequentemente – só na noite de segunda-feira eram milhares.

"Entendemos que é um estádio grande. Entendemos que mais lugares deveriam ser preenchidos", disse Andrada aos repórteres em sua coletiva diária, mais uma vez salpicada de perguntas incisivas a respeito da capacidade dos organizadores para cumprir as promessas de casa cheia.

Andrada teve que responder à mesma pergunta desde o primeiro dia, mas não conseguiu dar uma resposta convincente. Representantes da mídia até o compararam a seus equivalentes dos Jogos de Pequim de 2008, famosos por sua habilidade para se esquivar de perguntas difíceis.

"Há várias razões, de acordo com nossa própria pesquisa, sobre como os estádios, especialmente o estádio de atletismo, não parecem tão cheios quanto deveriam", disse Andrada.

"Sessões longas, ausências, ingressos vendidos e pessoas que não aparecem. Em alguns locais, as pessoas... saem, especialmente para comprar comida. Esse é um assunto que vem sendo discutido desde o primeiro dia aqui", afirmou.

"Isso nos preocupa, mas de uma maneira construtiva", disse ele a cinco dias do fim da Rio 2016.

Andrada também admitiu algo que está claro desde o início dos Jogos: os voluntários não apareceram em grande número.

"De fato tivemos um número menor de voluntários comparecendo a atividades essenciais. Chegamos bem perto de um comparecimento de 50 por cento em algumas áreas".

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O diretor de Comunicação da Rio 2016, o experiente jornalista Mario Andrada, tem o trabalho nada invejável de dar más notícias a uma audiência midiática global diariamente, e os organizadores se mostram incapazes de fazer os problemas desaparecerem.

Um incêndio próximo ao local de competição de mountain bike foi o drama mais recente a afetar a Rio 2016, já às voltas com um público fraco, falta de dinheiro, problemas com o trânsito, uma escassez de voluntários preocupante e episódios de crime.

O atletismo, visto como a joia da coroa dos esportes olímpicos, foi a baixa mais recente, já que o estádio têm exibido assentos vazios frequentemente – só na noite de segunda-feira eram milhares.

"Entendemos que é um estádio grande. Entendemos que mais lugares deveriam ser preenchidos", disse Andrada aos repórteres em sua coletiva diária, mais uma vez salpicada de perguntas incisivas a respeito da capacidade dos organizadores para cumprir as promessas de casa cheia.

Andrada teve que responder à mesma pergunta desde o primeiro dia, mas não conseguiu dar uma resposta convincente. Representantes da mídia até o compararam a seus equivalentes dos Jogos de Pequim de 2008, famosos por sua habilidade para se esquivar de perguntas difíceis.

"Há várias razões, de acordo com nossa própria pesquisa, sobre como os estádios, especialmente o estádio de atletismo, não parecem tão cheios quanto deveriam", disse Andrada.

"Sessões longas, ausências, ingressos vendidos e pessoas que não aparecem. Em alguns locais, as pessoas... saem, especialmente para comprar comida. Esse é um assunto que vem sendo discutido desde o primeiro dia aqui", afirmou.

"Isso nos preocupa, mas de uma maneira construtiva", disse ele a cinco dias do fim da Rio 2016.

Andrada também admitiu algo que está claro desde o início dos Jogos: os voluntários não apareceram em grande número.

"De fato tivemos um número menor de voluntários comparecendo a atividades essenciais. Chegamos bem perto de um comparecimento de 50 por cento em algumas áreas".

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