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Privilégios a presos gera revolta e indignação, diz ministro

Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje que tratamento diferenciado a detentos gera revolta e indignação no sistema penitenciário

Marco Aurélio: ele evitou comentar caso da filha do ex-ministro José Dirceu (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Marco Aurélio: ele evitou comentar caso da filha do ex-ministro José Dirceu (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 19h43.

Brasília - O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (9) que tratamento diferenciado a detentos gera revolta e indignação no sistema penitenciário.

Apesar da frase, o ministro evitou comentar o caso da filha do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que furou fila para visitar o pai no Presídio da Papuda.

“Em penitenciária, até pela superpopulação, pelas condições que são desumanas, é uma panela de pressão. Gera indignação e gera revolta tratamento diferenciado. Os denominados reeducandos devem ter o mesmo tratamento. Não me refiro ao caso concreto, mas me refiro em geral”, disse o ministro.

Em nota divulgada hoje (9), o governo do Distrito Federal disse que vai apurar o caso.

A nota foi divulgada após reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelar que Joana Saragoça, foi levada ao presídio em um carro da Subsecretaria do Sistema Penitenciário, órgão que gerencia os presídios do Distrito Federal.

De acordo com a reportagem, Joana não precisou enfrentar a fila de parentes que aguardam pela revista corporal e a autorização para entrar no presídio. A visita ocorreu na quarta-feira (7).

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