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Privatização do Anhembi deve ser aprovada esta semana, diz Doria

O programa de venda foi fatiado pela Câmara Municipal há duas semanas ao ser dividido em dois projetos de lei distintos

O prefeito de São Paulo, João Doria (Adriano Machado/Reuters)

O prefeito de São Paulo, João Doria (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 16h26.

São Paulo - O prefeito de São Paulo João Doria (PSBD) disse neste domingo, 3, que a proposta de privatização do Complexo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, será aprovada na próxima semana. O programa de venda, que aguarda votação definitiva desde setembro, foi fatiado pela Câmara Municipal há duas semanas ao ser dividido em dois projetos de lei distintos.

"Ele será aprovado pela Câmara Municipal esta semana. Já tenho a garantia dos líderes que estão apoiando e que vão votar. E do presidente da Câmara (Milton Leite, do DEM) também", disse Doria, dois dias após exonerar quatro funcionários ligados a vereadores "infieis" na Câmara.

Questionado sobre o motivo para as demissões, o prefeito minimizou, afirmando que todo dia ocorrem exonerações e que as demissões dos quatro funcionários não tiveram "um motivo especial".

A infidelidade na base aliada de Doria, que levou a um novo revés na votação do projeto de privatização nesta quinta-feira, 30, custou cargos dentro da Prefeitura. A administração tucana decidiu demitir ao menos quatro funcionários indicados por vereadores do PRB, entre os quais Souza Santos, apontado como líder do motim que barrou a proposta de Doria.

Entre os exonerados, estão o secretário adjunto de Habitação, Gilmar Souza Santos, irmão do vereador do PRB. Outra pessoa ligada ao parlamentar Souza Santos que perdeu cargo na Prefeitura foi a superintendente do Serviço Funerário, Marcia Mendes. Os chefes de gabinete das prefeituras regionais de Itaim Paulista e Sapopemba, ambas na zona leste da capital, também tiveram de entregar seus cargos.

O projeto de lei sobre o assunto já havia sido aprovado em primeira votação na Casa em setembro. A separação da proposta em duas se deu após governo e a base chegarem a um consenso de que o projeto de lei deveria garantir uma maior possibilidade de desenvolvimento imobiliário da região.

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