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Prisão de Temer é despropósito, afirma MDB

Em nota publicada no site do Partido, o MDB diz ainda que "continua acreditando na Justiça brasileira e espera que os excessos sejam contidos"

Michel Temer: ex-presidente se entregou à polícia nesta quinta-feira (Adriano Machado/Reuters)

Michel Temer: ex-presidente se entregou à polícia nesta quinta-feira (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2019 às 12h57.

Última atualização em 10 de maio de 2019 às 12h58.

São Paulo - O Movimento Democrático Brasileiro, partido de Michel Temer, se pronunciou sobre a nova prisão do ex-presidente, que se entregou na superintendência da Polícia Federal em São Paulo nesta quinta-feira, 9. Para o MDB, a detenção de Temer, "sob argumento de que ele representa um perigo à ordem pública", é um "despropósito".

Em nota publicada no site do Partido, o MDB diz ainda que "continua acreditando na Justiça brasileira e espera que os excessos sejam contidos e que a verdade prevaleça no andamento das investigações".

O partido já foi presidido por Temer em três ocasiões: entre setembro de 2001 e março de 2009, quando era deputado; entre janeiro e junho de 2010, também quando fazia parte da Câmara Federal; e entre janeiro de 2014 e abril de 2016, quando Temer era vice-presidente da República. Hoje o líder nacional do MDB é o ex-senador Romero Jucá.

Na tarde desta quinta-feira, 9, o ex-presidente e o coronel João Baptista Lima Filho se entregaram na superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para o cumprimento da prisão preventiva no âmbito da Operação Descontaminação, braço da Lava Jato no Rio.

A defesa do ex-presidente apresentou, também na tarde desta quinta, um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça. O processo foi encaminhado para o ministro Antonio Saldanha, que deve avaliar o pedido de Temer na próxima terça-feira, 14.

A liminar que havia suspendido a prisão preventiva de Temer e Lima foi revogada na terça, 8, pela 1ª da turma de desembargadores do TRF-2 no Rio.

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