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Previ usou R$ 12,2 bi para suprir perdas com ativos

Segundo o presidente da Previ, o recuo no fundo de reserva foi utilizado para suportar perdas com ativos de renda variável, principalmente no mercado de ações

Banco do Brasil: Gueitiro Genso, que enfrentou um depoimento de mais de cinco horas à CPI com pouca polêmica, negou que a Previ tenha registrado déficit em 2014 (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 16h55.

Brasília - O presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil ( Previ ), Gueitiro Genso, informou, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão , que as reservas da gestora para contingências recuaram de R$ 24,76 bilhões, em 2013, para R$ 12,54 bilhões, em 2014, uma queda total de R$ 12,22 bilhões no período.

Segundo ele, o recuo no fundo de reserva foi utilizado para suportar perdas com ativos de renda variável, principalmente no mercado de ações. Só com a Vale, segundo ele, as perdas somaram R$ 6 bilhões no ano passado.

Genso, que enfrentou um depoimento de mais de cinco horas à CPI com pouca polêmica, negou que a Previ tenha registrado déficit em 2014 e que caminhe para um novo prejuízo em 2015.

"Nós não comercializamos as nossas ações". No entanto, segundo ele, o fundo de pensão tem reduzido sua participação nesses ativos de renda variável.

Questionado por parlamentares sobre o pagamento de aposentadorias superiores a R$ 60 mil, como no caso do ex-presidente do Banco do Brasil e atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, Genso se mostrou favorável a uma política de revisão dos tetos desses pagamentos, mas não se aprofundou no assunto.

Apesar de não ter um número sobre o prejuízo da Previ com a queda das ações da Petrobras, Genso disse que a gestora contratou uma assessoria jurídica especializada para avaliar se as perdas estão ligadas à corrupção na companhia e concluiu: "se for o caso, tomaremos todas as medidas judiciais para cobrar os prejuízos com a Petrobras".

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Segundo ele, o recuo no fundo de reserva foi utilizado para suportar perdas com ativos de renda variável, principalmente no mercado de ações. Só com a Vale, segundo ele, as perdas somaram R$ 6 bilhões no ano passado.

Genso, que enfrentou um depoimento de mais de cinco horas à CPI com pouca polêmica, negou que a Previ tenha registrado déficit em 2014 e que caminhe para um novo prejuízo em 2015.

"Nós não comercializamos as nossas ações". No entanto, segundo ele, o fundo de pensão tem reduzido sua participação nesses ativos de renda variável.

Questionado por parlamentares sobre o pagamento de aposentadorias superiores a R$ 60 mil, como no caso do ex-presidente do Banco do Brasil e atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, Genso se mostrou favorável a uma política de revisão dos tetos desses pagamentos, mas não se aprofundou no assunto.

Apesar de não ter um número sobre o prejuízo da Previ com a queda das ações da Petrobras, Genso disse que a gestora contratou uma assessoria jurídica especializada para avaliar se as perdas estão ligadas à corrupção na companhia e concluiu: "se for o caso, tomaremos todas as medidas judiciais para cobrar os prejuízos com a Petrobras".

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