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Prestes a ser cidade olímpica, Rio não sabe quanto custará 2016

Segundo o prefeito Eduardo Paes, a demora na divulgação dos dados orçamentários se deve à definição da metodologia do cálculo

Ministro do Esporte Orlando Silva (esq.), Presidente Lula, presidente do Comitê Rio 2016 Carlos Arthur Nuzman e Pelé na comemoração após anúncio do Rio como sede da Olimpíada de 2016 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h40.

Rio de Janeiro - Perto de se tornar a nova cidade olímpica, assim que acabarem os Jogos Olímpicos de Londres, o Rio de Janeiro ainda não sabe o orçamento exato do evento de 2016, segundo autoridades do município.

Segundo o prefeito Eduardo Paes e a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, o custo ainda não foi revelado porque depende da elaboração dos projetos executivos das obras dos Jogos Olímpicos. O custo da Olimpíada só deve ser conhecido e divulgado em meados do ano que vem, três anos antes do evento.

"Só divulgaremos os custos à medida que os projetos executivos ficarem prontos"“, afirmou o prefeito.

Segundo Paes, a demora na divulgação dos dados orçamentários se deve à definição da metodologia do cálculo. Ele revelou que ainda não foi definido se o orçamento incluirá gastos que podem ser classificados como política pública e parceria público-privada, entre elas corredores expressos para ônibus e a revitalização de bairros da cidade.

"Não quero parecer aqui que os dados não existam, mas essa é uma questão que pode variar incluindo os equipamentos e o legado para cidade", declarou ele.


"Temos um número, não incluindo aquilo que se faz para cidade, como os corredores expressos para ônibus, obviamente, esse custo é menor. Agora, qualquer valor é chute", adicionou.

O orçamento foi motivo de polêmica na preparação dos Jogos de Londres, uma vez que fechou bem acima da estimativa preliminar, em cerca de 9 bilhões de libras (14 milhões de dólares).

"Lá é mais fácil divulgar (um custo) porque foram feitos investimentos nos equipamentos olímpicos. No Rio, são investimentos para a cidade e aí fica essa discussão: o que vai se divulgar como investimento olímpico e o que é política pública? É difícil dar um número", afirmou Maria Silvia.

O Rio de Janeiro ainda precisa resolver impasses sobre o velódromo, já que um novo equipamento foi construído para o Pan de 2007, mas existe a possibilidade de ser destruído para a construção de um novo, atendendo às exigências do COI. O prefeito é contra e defende uma adaptação.

Além disso, o autódromo do Rio, onde será erguida a Vila Olímpica, é alvo de uma disputa jurídica, o que pode atrasar ou encarecer o projeto. "A ideia é levar o autódromo para Deodoro, na zona oeste. "Estamos avaliando a melhor solução", disse Paes.

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Segundo o prefeito Eduardo Paes e a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, o custo ainda não foi revelado porque depende da elaboração dos projetos executivos das obras dos Jogos Olímpicos. O custo da Olimpíada só deve ser conhecido e divulgado em meados do ano que vem, três anos antes do evento.

"Só divulgaremos os custos à medida que os projetos executivos ficarem prontos"“, afirmou o prefeito.

Segundo Paes, a demora na divulgação dos dados orçamentários se deve à definição da metodologia do cálculo. Ele revelou que ainda não foi definido se o orçamento incluirá gastos que podem ser classificados como política pública e parceria público-privada, entre elas corredores expressos para ônibus e a revitalização de bairros da cidade.

"Não quero parecer aqui que os dados não existam, mas essa é uma questão que pode variar incluindo os equipamentos e o legado para cidade", declarou ele.


"Temos um número, não incluindo aquilo que se faz para cidade, como os corredores expressos para ônibus, obviamente, esse custo é menor. Agora, qualquer valor é chute", adicionou.

O orçamento foi motivo de polêmica na preparação dos Jogos de Londres, uma vez que fechou bem acima da estimativa preliminar, em cerca de 9 bilhões de libras (14 milhões de dólares).

"Lá é mais fácil divulgar (um custo) porque foram feitos investimentos nos equipamentos olímpicos. No Rio, são investimentos para a cidade e aí fica essa discussão: o que vai se divulgar como investimento olímpico e o que é política pública? É difícil dar um número", afirmou Maria Silvia.

O Rio de Janeiro ainda precisa resolver impasses sobre o velódromo, já que um novo equipamento foi construído para o Pan de 2007, mas existe a possibilidade de ser destruído para a construção de um novo, atendendo às exigências do COI. O prefeito é contra e defende uma adaptação.

Além disso, o autódromo do Rio, onde será erguida a Vila Olímpica, é alvo de uma disputa jurídica, o que pode atrasar ou encarecer o projeto. "A ideia é levar o autódromo para Deodoro, na zona oeste. "Estamos avaliando a melhor solução", disse Paes.

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