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Pressão do PDT mantém secretário do MTE no cargo

Expectativa do governo era de que Paulo Roberto dos Santos Pinto pedisse afastamento do cargo com investigações de irregularidades


	Paulo Roberto dos Santos Pinto: secretário alega que não foi indiciado e que não há acusações formais contra ele
 (José Cruz/ABr)

Paulo Roberto dos Santos Pinto: secretário alega que não foi indiciado e que não há acusações formais contra ele (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 13h50.

Brasília - Apesar da expectativa do governo de que o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Roberto dos Santos Pinto, pedisse afastamento do cargo ainda nesta segunda-feira, 9, ainda que temporariamente, enquanto estivessem ocorrendo investigações da Polícia Federal sobre irregularidades na Pasta, ele se mostrou irredutível e permaneceu na função. Paulo Pinto alega que não foi indiciado e que não há acusações formais contra ele. A saída do secretário do MTE era dada como certa pelo Palácio do Planalto.

No início da noite desta segunda-feira, a situação do secretário-executivo do MTE se reverteu e ele se manteve no posto, mesmo durante as apurações pela Polícia Federal. Pressões do PDT garantiram a manutenção de Paulo Pinto no cargo. Apesar da permanência no posto, politicamente a situação dele continua sendo bastante delicada.

Pela manhã, Paulo Pinto foi conduzido pela Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento sobre irregularidades em convênios da Pasta com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Minas Gerais. Ele ocupa o cargo "número dois" do MTE, ficando atrás apenas do titular da Pasta, Manoel Dias, que também é do PDT, mas não foi afetado pelo escândalo. Paulo Pinto ocupou o cargo interino de ministro do Trabalho e Emprego durante cerca de cinco meses, de dezembro de 2011 a maio de 2012, no período entre a saída de Carlos Lupi do posto e a chegada de Brizola Neto.

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