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Presos fazem motim em complexo penitenciário de São Luís

Durante o tumulto, alguns presos sofreram ferimentos leves e receberam atendimento médico no próprio local


	Policiais: de acordo com a secretaria, o princípio de motim ocorreu nos Presídios São Luís 1 e 2 do complexo penitenciário, mas logo foi contido pela PM
 (Douglas Jr./O Estado do Maranhao/Reuters)

Policiais: de acordo com a secretaria, o princípio de motim ocorreu nos Presídios São Luís 1 e 2 do complexo penitenciário, mas logo foi contido pela PM (Douglas Jr./O Estado do Maranhao/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 14h16.

Brasília - Mais um princípio de motim foi registrado na manhã de hoje (6), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA).

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária, o tumulto foi uma reação dos presos ao maior rigor nas revistas pessoais feitas em pessoas que visitam os detentos.

De acordo com a secretaria, o princípio de motim ocorreu nos Presídios São Luís 1 e 2 do complexo penitenciário, mas logo foi contido por homens da Polícia Militar e da Força Nacional que, desde dezembro, reforçam o policiamento no interior do estabelecimento.

Durante o tumulto, alguns presos sofreram ferimentos leves e receberam atendimento médico no próprio local.

Após o fim do motim, policiais militares revistaram as celas das duas unidades.

Maior estabelecimento prisional do estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas abriga os principais líderes das duas facções criminosas que disputam o controle de tráfico de drogas no estado.

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça ao menos 60 presos foram mortos no interior do complexo em 2013.

Outros três detentos já foram mortos esse ano, mesmo após a violência transpor os muros do complexo prisional.

Segundo as autoridades estaduais, partiu do interior de Pedrinhas a ordem para os ataques a ônibus, delegacias e policiais da Região Metropolitana de São Luís registrados no fim do ano passado e começo de 2014.

Na noite do último dia 6, cinco ônibus foram incendiados na capital. Em um dos ônibus, cinco pessoas ficaram gravemente feridas, entre elas a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dias depois.

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