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Presidentes presos de empreiteiras têm contas bloqueadas

Juiz Sérgio Moro bloqueia contas dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez

O valor foi bloqueado por Sérgio Moro para garantir eventuais ressarcimentos aos cofres públicos (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 16h08.

Brasília - O juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de R$ 20 milhões das contas dos presidentes da Odebrecht , Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez , Otávio Marques de Azevedo. Os dois foram presos hoje (19) na 14ª Fase da Operação Lava Jato.

O valor foi bloqueado eletronicamente para garantir eventuais ressarcimentos aos cofres públicos em caso de condenação dos investigados. O bloqueio atinge as contas mais oito investigados.

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

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O valor foi bloqueado eletronicamente para garantir eventuais ressarcimentos aos cofres públicos em caso de condenação dos investigados. O bloqueio atinge as contas mais oito investigados.

As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, no entanto, diferentemente das demais investigadas, usavam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agentes públicos e políticos por meio de contas no exterior, o que exigiu maior aprofundamento das investigações, antes do pedido de prisão dos diretores das empresas.

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