Presidente do PT diz que não teme perda de apoio do PMDB
O presidente do PT afirmou que o partido não teme perder o apoio do PMDB durante o processo do impeachment da presidente Dilma
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 19h37.
O presidente do PT , Rui Falcão, afirmou hoje (4), que o partido não teme perder o apoio do PMDB durante o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ele ressaltou que o PT espera que o processo seja resolvido rapidamente.
"Eu não tenho esse temor. O momento é de unidade, e não de levantar suspeição sobre qualquer parte. A nossa disposição, e a do governo também, pelo que eu soube, é resolver isso rapidamente, mas os mecanismos para prolongar a atividade parlamentar não dependem de nós. A nossa opinião é que seja resolvido rapidamente e, se for necessário, reduzir o tamanho do recesso [parlamentar]." O recesso parlamentar, que deve começar no dia 22 deste mês, termina em fevereiro.
Falcão disse que o PT espera que a comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar o pedido de impeachment aja de acordo com a lei. "O que nós queremos é que eles [deputados] ajam de acordo com a lei. E a lei é clara ao dizer que a motivação para o impeachment tem que ser crime constatado, praticado no atual mandato da presidente da República. Portanto, estamos seguros, tranquilos, como disse a presidente, que o pedido de impeachment é inconsistente, sem base legal e motivado por intenções que já o maculam desde o início", afirmou Falcão, em entrevista coletiva.
Ele conversou com a imprensa após reunião da Comissão Executiva Nacional do PT da qual participaram representantes de movimentos populares, entre os quais o de Pequenos Agricultores (MPA), o dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o dos Atingidos por Barragens (MAB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Levante da Juventude.
Falcão informou ainda que a Executiva decidiu afastar do partido o senador Delcídio do Amaral (MS) e abrir processo disciplinar contra ele. Delcídio terá 60 dias para apresentar sua defesa. Segundo Falcão, nesse período, o senador não é mais considerado filiado ao partido. O parlamentar foi preso por suspeita de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
O presidente do PT , Rui Falcão, afirmou hoje (4), que o partido não teme perder o apoio do PMDB durante o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ele ressaltou que o PT espera que o processo seja resolvido rapidamente.
"Eu não tenho esse temor. O momento é de unidade, e não de levantar suspeição sobre qualquer parte. A nossa disposição, e a do governo também, pelo que eu soube, é resolver isso rapidamente, mas os mecanismos para prolongar a atividade parlamentar não dependem de nós. A nossa opinião é que seja resolvido rapidamente e, se for necessário, reduzir o tamanho do recesso [parlamentar]." O recesso parlamentar, que deve começar no dia 22 deste mês, termina em fevereiro.
Falcão disse que o PT espera que a comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar o pedido de impeachment aja de acordo com a lei. "O que nós queremos é que eles [deputados] ajam de acordo com a lei. E a lei é clara ao dizer que a motivação para o impeachment tem que ser crime constatado, praticado no atual mandato da presidente da República. Portanto, estamos seguros, tranquilos, como disse a presidente, que o pedido de impeachment é inconsistente, sem base legal e motivado por intenções que já o maculam desde o início", afirmou Falcão, em entrevista coletiva.
Ele conversou com a imprensa após reunião da Comissão Executiva Nacional do PT da qual participaram representantes de movimentos populares, entre os quais o de Pequenos Agricultores (MPA), o dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o dos Atingidos por Barragens (MAB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Levante da Juventude.
Falcão informou ainda que a Executiva decidiu afastar do partido o senador Delcídio do Amaral (MS) e abrir processo disciplinar contra ele. Delcídio terá 60 dias para apresentar sua defesa. Segundo Falcão, nesse período, o senador não é mais considerado filiado ao partido. O parlamentar foi preso por suspeita de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.