Presidente da Câmara de Vereadores de Paracambi é cassado
Chambarelli, do PP, foi condenado nesta quarta-feira (9) por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 16h09.
Rio de Janeiro - O Ministério Público Eleitoral (MPE) obteve junto à 70ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro a cassação do vereador Antônio Carlos Chambarelli, do município de Paracambi, na região metropolitana do Rio . Atual presidente da Câmara de Vereadores e parlamentar mais votado de Paracambi nas eleições de outubro, Chambarelli, do PP, foi condenado nesta quarta-feira (9) por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio. Com a decisão da Justiça, que julgou procedente a ação proposta pelo MPE, o vereador teve seu diploma cassado e foi declarado inelegível por oito anos.
De acordo com a Ação de Investigação da Judicial Eleitoral, subscrita pelo promotor Bruno Gangoni às vésperas da eleição, o Ministério Público descobriu um esquema de “caixa dois” que alimentou financeiramente a campanha do candidato. “Apreendemos ainda, em uma comunidade carente, uma lista contendo o nome de 55 eleitores cujos respectivos votos foram comprovados para o político. Apuramos que cada voto era comprado por R$ 50”, disse Gangoni, ao explicar a captação ilícita de sufrágio feita pelo candidato.
No decorrer das investigações, a Polícia Federal também apreendeu no gabinete do parlamentar dinheiro em espécie decorrente do esquema ilícito.
Rio de Janeiro - O Ministério Público Eleitoral (MPE) obteve junto à 70ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro a cassação do vereador Antônio Carlos Chambarelli, do município de Paracambi, na região metropolitana do Rio . Atual presidente da Câmara de Vereadores e parlamentar mais votado de Paracambi nas eleições de outubro, Chambarelli, do PP, foi condenado nesta quarta-feira (9) por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio. Com a decisão da Justiça, que julgou procedente a ação proposta pelo MPE, o vereador teve seu diploma cassado e foi declarado inelegível por oito anos.
De acordo com a Ação de Investigação da Judicial Eleitoral, subscrita pelo promotor Bruno Gangoni às vésperas da eleição, o Ministério Público descobriu um esquema de “caixa dois” que alimentou financeiramente a campanha do candidato. “Apreendemos ainda, em uma comunidade carente, uma lista contendo o nome de 55 eleitores cujos respectivos votos foram comprovados para o político. Apuramos que cada voto era comprado por R$ 50”, disse Gangoni, ao explicar a captação ilícita de sufrágio feita pelo candidato.
No decorrer das investigações, a Polícia Federal também apreendeu no gabinete do parlamentar dinheiro em espécie decorrente do esquema ilícito.