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Prefeitura, lojas e bancos fecham após fuga em Bauru

Segundo o 4º Batalhão da PM, 79 presos foram recapturados até agora

Penitenciária "Professor Noé Azevedo" (CPP III de Bauru) (Governo de SP/Secretaria de Administração Penitenciária/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 13h59.

A prefeitura de Bauru, cidade do interior de São Paulo, suspendeu o atendimento à população hoje (24) entre meio-dia e 14h por causa da rebelião no Instituto Penal Agrícola.

Agências bancárias, o Poupatempo e algumas lojas da região central também fecharam as portas.

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A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) ainda não confirmou o número de fugitivos. No início da manhã, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) informou, entretanto, que 200 detentos estão foragidos.

Segundo o 4º Batalhão da PM, 79 foram recapturados. A secretaria informou que a situação já está controlada.

Segundo a SAP, os presos recapturados foram levados ao Centro de Detenção Provisória de Bauru. A rebelião começou por volta das 8h30 com um desentendimento entre presos e funcionários da penitenciária.

Houve tumulto quando um agente de segurança penitenciária surpreendeu um preso usando celular. Colchões chegaram a ser queimados e o Corpo de Bombeiros enviou sete viaturas ao local.

A secretaria informou que o Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes de segurança penitenciária, realiza, junto com a Polícia Militar, a contagem dos presos. Ninguém ficou ferido e não houve reféns.

A penitenciária tem capacidade para 1.124 internos, mas abriga 1.427 presos. O Instituto Penal funciona em regime semiaberto e está localizado na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do km 349, na zona rural, em uma área de de 240 alqueires. O local é cercado por alambrados, mas não tem muralhas e segurança armada.

"Na última saída temporária, que ocorreu no final de 2016 e início de 2017, 1.122 presos foram beneficiados e 1.074 retornaram. Hoje, 208 presos trabalham fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio", diz a nota divulgada pela SAP.

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