Prefeitura do Rio planeja réveillon com 13 palcos e queima de fogos
Locais como Copacabana e o Boulevard Olímpico, entre outros, devem receber apresentações; a pandemia, contudo, ainda é ameaça
Agência O Globo
Publicado em 6 de agosto de 2021 às 08h17.
Otimista com a vacinação contra a Covid-19, o Rio dá nesta sexta-feira um passo concreto para realizar festas públicas no próximo réveillon, abortadas na virada de 2020 para 2021 devido ao coronavírus.
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O site da Riotur e o Diário Oficial do município publicam cadernos de encargos direcionados a empresas, um voltado para a organização das comemorações em Copacabana, e outro, para palcos com shows em mais dez pontos da cidade, dois deles novos: o Boulevard Olímpico e a Praça Guilherme da Silveira, em Bangu. Especialistas, no entanto, recomendam cautela, para que os anúncios não estimulem que as pessoas abandonem as normas contra a doença. E a própria prefeitura admite que tudo dependerá da evolução da pandemia e das determinações dos órgãos competentes.
— Estamos fazendo um planejamento para um réveillon espetacular. Mas o mundo vive um momento de incerteza. Ninguém tem garantia em lugar algum. A minha garantia é que queremos fazer um réveillon maravilhoso, e estaremos preparados para isso — afirma Daniela Maia, presidente da Riotur. — Queremos que a festa seja muito emblemática, por tudo o que passamos. Temos que celebrar a vida, embora, infelizmente, exista a tristeza pelos que se foram. Que as pessoas possam se abraçar, estar juntas, passar por essa fase. Balizados pela saúde, queremos fazer um réveillon para ficar na História.
Sem perder as preocupações de vista, o planejamento prevê que, na orla de Copacabana, sejam três palcos: o principal, em frente ao Copacabana Palace; um próximo à Rua Santa Clara; e outro no Leme. Daniela anuncia que sua intenção é ter artistas brasileiros se apresentando, e diz que vai pedir que o palco do Leme seja dedicado à Bossa Nova:
— A Bossa Nova é uma aposta da Riotur, de gente jovem à velha guarda. Ela nasceu aqui. O mundo inteiro toca, escuta. E, no Rio, não se tem onde escutar nem ver um show de Bossa Nova.
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